David Irving
Expulso o historiador que negou o Holocausto
O historiador britânico David Irving, que questiona o Holocausto, foi posto em liberdade condicional quarta-feira e expulso de Viena para Londres, esta quinta-feira. De acordo com as autoridades, citadas pela Lusa, ficou proibido de regressar à Áustria.
Irving, 68 anos, foi condenado em Fevereiro a três anos de prisão.
Hoje, foi expulso após decisão do Tribunal da Relação de Viena, que converteu dois terços da pena em liberdade condicional devido ao bom comportamento e alegado arrependimento do preso, com a justificação de terem passado cerca de duas décadas desde a sua negação pública da existência do Holocausto (1989).
O polémico historiador britânico foi detido ao chegar à Áustria em Novembro de 2005, para dar conferências a convite de associações de extrema-direita, para quem era um ícone.
A Comunidade de Culto Israelita da Áustria classificou de «errada» a decisão judicial.
Esta comunidade, actualmente com cerca de 10.000 membros, tinha 200.000 na II Guerra Mundial, dos quais 125.000 foram deportados e 65.000 pereceram gaseados nos campos de concentração nazis.
Irving anunciou que dará uma conferência de imprensa na sexta-feira, em Londres, para apelar ao «boicote internacional dos historiadores alemães e austríacos até os respectivos governos abandonarem a legislação absurda», punitiva para quem negue o Holocausto.
Autor de «A Guerra de Hitler» (1977), Irving minimizou as atrocidades nazis e ilibou o Fuhrer de responsabilidades nos campos de concentração, recusando aceitar a existência de câmaras de gás em Auschwitz. Neste momento, tem em preparação uma biografia de Heirich Himmler.
O historiador britânico David Irving, que questiona o Holocausto, foi posto em liberdade condicional quarta-feira e expulso de Viena para Londres, esta quinta-feira. De acordo com as autoridades, citadas pela Lusa, ficou proibido de regressar à Áustria.
Irving, 68 anos, foi condenado em Fevereiro a três anos de prisão.
Hoje, foi expulso após decisão do Tribunal da Relação de Viena, que converteu dois terços da pena em liberdade condicional devido ao bom comportamento e alegado arrependimento do preso, com a justificação de terem passado cerca de duas décadas desde a sua negação pública da existência do Holocausto (1989).
O polémico historiador britânico foi detido ao chegar à Áustria em Novembro de 2005, para dar conferências a convite de associações de extrema-direita, para quem era um ícone.
A Comunidade de Culto Israelita da Áustria classificou de «errada» a decisão judicial.
Esta comunidade, actualmente com cerca de 10.000 membros, tinha 200.000 na II Guerra Mundial, dos quais 125.000 foram deportados e 65.000 pereceram gaseados nos campos de concentração nazis.
Irving anunciou que dará uma conferência de imprensa na sexta-feira, em Londres, para apelar ao «boicote internacional dos historiadores alemães e austríacos até os respectivos governos abandonarem a legislação absurda», punitiva para quem negue o Holocausto.
Autor de «A Guerra de Hitler» (1977), Irving minimizou as atrocidades nazis e ilibou o Fuhrer de responsabilidades nos campos de concentração, recusando aceitar a existência de câmaras de gás em Auschwitz. Neste momento, tem em preparação uma biografia de Heirich Himmler.
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