Desabafos
Plagiar é “apresentar como seu aquilo que copiou ou imitou de obras alheias”. Plágio é “acto ou o efeito de plagiar”. Mas, também se define plágio como “roubo literário ou científico”, e é nesta acepção que dele vamos falar.
Nos meios intelectuais nacionais tem-se falado insistentemente de um plágio cometido pelo comentarista Miguel Sousa Tavares, que terá acontecido no seu romance «Equador».
De facto, afirma-se que no livro «Equador» há parágrafos inteiros que são uma tradução de parágrafos do livro «Cette nuit la liberté» de Dominique Lapierre e Larry Collins, editado pelas Éditions Robert Laffont, Paris, 1975.
Claro que Sousa Tavares nega, e ameaçou no tablóide “Vinte e Quatro Horas” que correria à paulada e poria acções nos tribunais a quem afirmasse que ele tinha cometido plágio. Contudo, é visível a semelhança entre os ditos parágrafos no «Equador» e em «Esta noite a liberdade».
Agora, cabe ao leitor de ambos os livros tirar as suas próprias conclusões.
Recorde-se, apenas, que não há muito tempo o ensaísta Eduardo Prado Coelho também foi acusado de plágio, neste caso em relação a uma obra do escritor brasileiro João Ubaldo Ribeiro.
Mas, diga-se em abono da verdade que o flagelo do plágio não é algo que acontece raramente. Muito pelo contrário. E a ter acontecido com Miguel Sousa Tavares ou Eduardo Prado Coelho, ele é facilmente detectado, dada a mediatização das personagens. Muitas das vezes passa é despercebido da maioria das pessoas, até porque quem o pratica nestes casos é gente sem qualquer notoriedade ou qualidade intelectual.
Nos meios intelectuais nacionais tem-se falado insistentemente de um plágio cometido pelo comentarista Miguel Sousa Tavares, que terá acontecido no seu romance «Equador».
De facto, afirma-se que no livro «Equador» há parágrafos inteiros que são uma tradução de parágrafos do livro «Cette nuit la liberté» de Dominique Lapierre e Larry Collins, editado pelas Éditions Robert Laffont, Paris, 1975.
Claro que Sousa Tavares nega, e ameaçou no tablóide “Vinte e Quatro Horas” que correria à paulada e poria acções nos tribunais a quem afirmasse que ele tinha cometido plágio. Contudo, é visível a semelhança entre os ditos parágrafos no «Equador» e em «Esta noite a liberdade».
Agora, cabe ao leitor de ambos os livros tirar as suas próprias conclusões.
Recorde-se, apenas, que não há muito tempo o ensaísta Eduardo Prado Coelho também foi acusado de plágio, neste caso em relação a uma obra do escritor brasileiro João Ubaldo Ribeiro.
Mas, diga-se em abono da verdade que o flagelo do plágio não é algo que acontece raramente. Muito pelo contrário. E a ter acontecido com Miguel Sousa Tavares ou Eduardo Prado Coelho, ele é facilmente detectado, dada a mediatização das personagens. Muitas das vezes passa é despercebido da maioria das pessoas, até porque quem o pratica nestes casos é gente sem qualquer notoriedade ou qualidade intelectual.
MCNM
in, Rádio Portalegre, Desabafos, 3/11/06
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