Manuel Velez Tavares
Sempre...
Depois ao fustigar da sorte rude
Meus castelos rolaram de repente;
Procurei-te riscar, banir da mente
Procurei-te esquecer, porém não pude.
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Amei-te no verdor da juventude
Com paixão tão voraz e veemente
Quando era fogosa a quadra ardente
Em que tudo nos prende e nos ilude.
Com paixão tão voraz e veemente
Quando era fogosa a quadra ardente
Em que tudo nos prende e nos ilude.
Depois ao fustigar da sorte rude
Meus castelos rolaram de repente;
Procurei-te riscar, banir da mente
Procurei-te esquecer, porém não pude.
Afinal tu partiste, e longos anos
Longos, bem longos, de tristeza infinda,
Eu contei pelos tratos mais tiranos!
Longos, bem longos, de tristeza infinda,
Eu contei pelos tratos mais tiranos!
Agora relembrando a quadra linda
Do passado num mar de desenganos.
Sinto a minha paixão mais forte ainda!
Do passado num mar de desenganos.
Sinto a minha paixão mais forte ainda!
Manuel Velez Tavares
in, Veleidades de Rapaz, 1913, pg.10
in, Veleidades de Rapaz, 1913, pg.10
(Transcrito na Plátano, n.º 3, p.101)
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