Crónica de Nenhures
A vida é como os alcatruzes da nora, umas vezes em cima, outras vezes em baixo. Este ditado popular encontra justificação no processo da candidatura do CDS-PP à Câmara Municipal de Lisboa.
Longe vai o tempo em que o candidato, fervoroso monteirista, deliciava o auditório com anedotas, excelentemente bem contadas, mais ou menos brejeiras, em que o protagonista era nem mais que o actual líder do Partido.
Então líder da distrital lisboeta, coerentemente apoiaria Maria José Nogueira Pinto à liderança no Congresso de Braga, que contava com o apoio do aparelho monteirista. Mas, há última da hora e em plenos trabalhos faz uma inversão de cento e oitenta graus, e com os votos da distrital consegue que Portas vença o Congresso.
É o tempo em que o alcatruz está em cima. E em cima continua até falhar, por culpa própria, a eleição como líder do Partido, facto político que acarretou os maiores dissabores para Paulo Portas, que se viu obrigado a provocar a crise que levou à sua recente reeleição, com custos de natureza negativa para a imagem do partido e principalmente de Portas.
Protagonista, voluntário ou involuntário para o caso tanto faz, da polémica em torno da presidência do grupo parlamentar, no final do castrismo indígena, outro momento infeliz para o CDS-PP, viu consagrado o ser fervor portista, de Paulo Portas, entenda-se, ao ser ele próprio reeleito para líder parlamentar.
Mas a euforia durou pouco. Maquiavelicamente, Paulo Portas, entre quatro nomes candidatáveis escolhe o menos desejável…
Neste acto de pura política, está a “vingança” pelo que o candidato lhe fez passar durante o consulado castrista, dá azo a que se façam comparações entre Nogueira Pinto e ele próprio, quer em termos de campanha, quer em termos do valor da votação, que sempre lhe serão desfavoráveis! E Paulo Portas ao incluir na lista nomes do seu inner circle, como Nobre Guedes e Teresa Caeiro, em posição que depois da derrota permite que não fiquem “chamuscados”, tem perpetrado o “crime perfeito”…
O alcatruz está, decidida e definitivamente em baixo para Telmo Correia.
Longe vai o tempo em que o candidato, fervoroso monteirista, deliciava o auditório com anedotas, excelentemente bem contadas, mais ou menos brejeiras, em que o protagonista era nem mais que o actual líder do Partido.
Então líder da distrital lisboeta, coerentemente apoiaria Maria José Nogueira Pinto à liderança no Congresso de Braga, que contava com o apoio do aparelho monteirista. Mas, há última da hora e em plenos trabalhos faz uma inversão de cento e oitenta graus, e com os votos da distrital consegue que Portas vença o Congresso.
É o tempo em que o alcatruz está em cima. E em cima continua até falhar, por culpa própria, a eleição como líder do Partido, facto político que acarretou os maiores dissabores para Paulo Portas, que se viu obrigado a provocar a crise que levou à sua recente reeleição, com custos de natureza negativa para a imagem do partido e principalmente de Portas.
Protagonista, voluntário ou involuntário para o caso tanto faz, da polémica em torno da presidência do grupo parlamentar, no final do castrismo indígena, outro momento infeliz para o CDS-PP, viu consagrado o ser fervor portista, de Paulo Portas, entenda-se, ao ser ele próprio reeleito para líder parlamentar.
Mas a euforia durou pouco. Maquiavelicamente, Paulo Portas, entre quatro nomes candidatáveis escolhe o menos desejável…
Neste acto de pura política, está a “vingança” pelo que o candidato lhe fez passar durante o consulado castrista, dá azo a que se façam comparações entre Nogueira Pinto e ele próprio, quer em termos de campanha, quer em termos do valor da votação, que sempre lhe serão desfavoráveis! E Paulo Portas ao incluir na lista nomes do seu inner circle, como Nobre Guedes e Teresa Caeiro, em posição que depois da derrota permite que não fiquem “chamuscados”, tem perpetrado o “crime perfeito”…
O alcatruz está, decidida e definitivamente em baixo para Telmo Correia.
MM
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home