Desabafos 2023/24 - IV
A esquerda quando não concorda com uma posição ideológica
apelida-a de fascista, a ponto de hoje ‘fascismo’ e ‘fascista’ deixar de ter um
conteúdo político-ideológico, e passar a ser um insulto.
Por sua vez, a direita também começou a utilizar ‘fascista’
e ‘fascismo’ como arma de arremesso, vulgo insulto, a tudo com o qual não
concorda.
Fascismo e fascista, substantivo e adjectivo, como outrora
se classificavam as palavras, estão associadas a reaccionarismo e a
reaccionário.
E hoje em dia, a estas duas palavras também se associa o
prefixo ‘neo’, ‘neo-fascismo, ‘neo-fascista’.
Nos idos de 1974, depois de proibidos os partidos de
Direita, ‘fascismo’ e ‘fascistas’ era o CDS e os seus militantes. Hoje é o
Chega e os seus militantes. Mudam-se os tempos permanecem as vontades,
totalitárias.
Deixou-se de ter um Fascismo histórico e passou-se para um
fascismo histérico. E vive-se o neofascismo, dominado pela esquerda, que
defende uma civilização pós-cristã, caracterizada pelo descolonialismo, o
neofeminismo, o racialismo, a teoria do género, o diferencialismo, o
segracionismo, o comunitarismo.
Originária dos campus americanos este neofascismo de
esquerda, querendo destruir a civilização judaico-cristã europeia, pretende
acabar com os velhos valores continentais em prol de um mundo novo, globalizado
e cosmopolita, multicultural e crioulizado.
Leiam Michel Onfray e o seu notável «Autos-de-fé, a arte de
destruir livros»!
Mas a maré está a virar!
27 de Novembro de 2023
Rádio Portalegre
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