Desabafos 2016/2017 - III
«Deus
do universo, em quem vivemos, nos movemos e existimos, concedei-nos a chuva
necessária, para que, ajudados pelos bens da terra, aspiremos com mais
confiança aos bens do Céu. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é
Deus convosco na unidade do Espírito Santo.» (1)
Acabou-se
de ler, ou se se quiser, de recitar a novíssima “Oração pela Chuva”, dada aos
portugueses, e ao mundo, pelo Patriarcado de Lisboa, proposta pelo
Cardeal-Patriarca, D. Manuel Clemente, a qual será empregue pelos sacerdotes
cristãos, aquando da celebração da missa.
Em
pleno século XXI, muito se saúda esta oportuna iniciativa do insigne prelado.
Esta
notável iniciativa só podia vir da actual hierarquia da igreja católica, sempre
ao lado de quem mais precisa, sempre longe do poder e dos poderosos, e tudo o
resto.
É
caso para dizer, como evoluiu a civilização. Longe vai o tempo em que os Índios
americanos, na versão de Hollywood e dos livros de cowboys, tinham a sua “Dança
da Chuva”!
Agora,
graças à evolução civilizacional, e também graças ao actual patriarca da igreja
católica Manuel Clemente, tem-se a “Oração pela Chuva”.
Quiçá,
a diferença entre a “Dança da Chuva” e a “Oração pela Chuva” será pouca. Se é
que haverá diferença.
Todavia,
diga-se em abono da verdade, que as autoridades da meteorologia portuguesa
tinham nas vésperas da apresentação da bendita “Oração pela Chuva” dito que as
previsões do tempo para os próximos dias eram, precisamente, de chuva!
Sempre há desmancha-prazeres, ou quem não acredite em milagres.
Sempre há desmancha-prazeres, ou quem não acredite em milagres.
Mário Casa Nova Martins
Rádio Portalegre, 06-10-2017
_(1) Proposta de oração pela chuva:
http://www.patriarcado-lisboa.pt/site/index.php?id=8213
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