Desabafos, 2016/2017 - XVII
*
As cidades são como as gentes que
as habitam. Nascem, crescem, tornam-se adultas, envelhecem e morrem, o ciclo
natural da Vida.
Portalegre nasce num lugar na
falda da serra, lugar de passagem, sem importância. As suas águas, e a
qualidade delas, fazem com que a indústria dos panos a ela chegue e a faça
crescer. Torna-se cidade por capricho e principalmente pelos amores profanos de
um bispo. E cresce com a chegada do bispo, de nobres, de instituições
religiosas e públicas.
Nas décadas de cinquenta e
sessenta do século XX, Portalegre cidade e concelho atingem o apogeu.
Na segunda metade da década de
setenta de mil e novecentos, começa o declínio, com o fecho de indústrias, o
definhar do comércio, a fuga de serviços públicos, o abandono da agricultura.
E Portalegre cidade e concelho
começam a perder pessoas, num decréscimo populacional quase exponencial.
Fraca indústria, comércio
anquilosado, agricultura de subsistência, saída dos principais serviços
públicos, sem elites sejam eles económicas, políticas ou sociais, casas e ruas
em ruinas, Portalegre proletarizou-se.
Ao longo das últimas quatro
décadas, três partidos têm dominado a cena política no concelho de Portalegre,
e são os responsáveis pela sua decadência cívica.
PSD, PS e PCP transformaram uma
cidade e um concelho dinâmicos, numa ruina económica e social.
No próximo dia 1 de Outubro há
eleições autárquicas. Portalegre tem a oportunidade de virar costas ao passado,
votando em consciência e liberdade na alternativa a tudo o que de mau PCP, PS e
PSD representam.
A candidatura do CDS, liderada
por Nuno Moniz, é a única capaz de tornar novamente o concelho de Portalegre
vivo e próspero!
Rádio Portalegre, 24 de Abril de 2017
*
*
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home