Desabafos 2015/2016 - XVI
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A CGTP, correia de transmissão do PCP na área
sindical, anunciou uma jornada de luta na semana de 16 a 20 de Maio próximo, com
greves, manifestações e concentrações, por melhores salários e para demonstrar
força.
Há muito que se esperava o ‘despertar’ deste
dinossauro, que tinha ‘hibernado’ com o apoio da casa-mãe, o PCP, ao governo
minoritário do PS.
O mote para as greves é «pela reposição dos
direitos dos trabalhadores». Mas a verdade é sempre a mesma, um tempo de greves
políticas, com as quais são os trabalhadores que utilizam os serviços em greve
os mais sacrificados e prejudicados.
Mas que interessa isso, se a CGTP e o PCP
defendem que destas ‘lutas’ saem mais fortes.
Sempre com a ideia de criar o caos, o PCP e a
CGTP continuam não a lutar pelos direitos dos trabalhadores, mas a tentarem
destruir a economia, as empresas e os postos de trabalho.
A sabotagem económica tem sido uma constante ao
longo da Terceira República por parte desta Esquerda radical. A destruição do
tecido económico e financeiro começou em 11 de Março de 1975, e de então para
cá, seguindo a estratégia marxista-leninista pelo controlo dos meios de
produção, os comunistas tudo têm feito para destruir tudo o que lhes faça
frente para a tomada antidemocrática do poder.
Os trabalhadores têm sido ‘carne para canhão’
desta luta antipatriótica, na qual as greves de cariz político assumem papel de
relevo.
Contudo, os tempos mostram que a força da CGTP
é cada vez menor. Apenas no sector do Estado consegue manipular os
trabalhadores, e mesmo neste apenas uma sua pequena parte, concentrada em
Lisboa e na sua cintura.
Com a situação económica muito frágil, Portugal
vai sofrer por via de mais instabilidade na área do trabalho. Tudo em nome de
“amanhãs que cantam”.
Mário Casa Nova Martins
Rádio Portalegre, 9 de Maio de 2016
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