Desabafos, 2015/2016 - IX
O ainda Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva,
vetou a adoção entre casais do mesmo sexo e o fim das taxas moderadoras no
aborto.
Desta forma, Cavaco Silva deixa mais uma marca na sua
passagem de uma década no Palácio de Belém.
Coerente com os Princípios e Valores que defende, e que
nestas duas áreas são os mesmos que defendemos, mostra que mais importante que
os denominados «sinais dos tempos» ou o malfadado «politicamente correcto,
Cavaco Silva coloca as suas convicções acima de tudo. O que só o honra.
As justificações apresentadas para os dois vetos, no caso da
adoção por casais do mesmo sexo justificando que se tratava de uma alteração
radical e muito profunda no ordenamento jurídico, e no caso do aborto afirma a
ausência de devido debate público, são fundamentadas.
Mais preocupada com as denominadas «causas fraturantes» do
que com a solução dos verdadeiros problemas dos portugueses, que não são mais
do que “carne para canhão” para as suas distopias geradoras de totalitarismos,
a Esquerda Radical não contrapõe, e à falta de argumento limita-se a insultar o
Presidente da República, mostrando uma vez mais o seu cariz, o seu carácter
antidemocrático.
Sabe-se que no Parlamento a dita ‘maioria de Esquerda’,
mencheviques do PS, trotskistas do BE e leninistas do PCP, irá novamente
aprovar estas leis, mas a tomada de posição de Aníbal Cavaco Silva fica para a
História.
Enquanto a Esquerda radical ulula, a Igreja Católica
mantém-se silenciosa. O que era de esperar! Há muito que a Igreja Católica
deixou de ter voz na sociedade portuguesa. E quando a tem, não só é tímida,
como surge quando tudo é irreversível.
É por isso que a tomada de posição de Cavaco Silva ainda se
torna mais importante.
Que fique bem claro que estamos nestes dois momentos com o Presidente da
República, Aníbal Cavaco Silva.
Mário Casa Nova Martins
Rádio Portalegre, 1 de Fevereiro de 2016
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