Desabafos, 2014/2015 - IV
Vive-se um tempo crepuscular na Cidade dos
Papas. Enquanto Santos Padres como Pio XII são esquecidos, ignorados, mesmo,
Papas hamletianos como Paulo VI alcançam a Graça da
beatificação.
O Vaticano II foi uma espécie de
menorização do Cristianismo. Se algo de bom trouxe, e trouxe, os malefícios
foram em muito superiores, a ponto de em 29 de junho de 1972, o agora Beato
Cardeal Montini ter afirmado que se sentia no seio da Igreja, ‘fumo de Satanás’.
Há muito que no Vaticano as Profecias, os
Segredos e os Sinais são considerados obtusos, que só mentes menos sãs podem
neles acreditar. Desta forma, Segredos e Profecias que falam de Papas, Sinais
como o raio que atinge a cúpula da Basílica de São Pedro quando é tornada
pública a abdicação de Bento XVI, também o corvo e a gaivota que atacaram as pombas em pleno ar na oração do Angelus na Praça de São Pedro em 26 de janeiro deste ano, mesmo o próprio Apocalipse de João, tudo não
passa de ‘literatura de cordel’, que só os menos cultos leem e creem.
Esta tentativa de abandonar o Sagrado e o
Divino, e caminhar no sentido daquilo que se diz ser o ‘sinal dos tempos’, que
a actual Igreja Católica cultiva, e é a única das Três Religiões do Livro,
Judaísmo, Catolicismo e Islamismo, que o faz, significa que o seu fim está
próximo, deixando a universalidade e passando a ser uma Religião de não-crentes.
A Europa, outrora Cristã, é hoje invadida
pelas outras Religiões Bíblicas e por toda a espécie de Seitas, mostrando que
os Europeus também têm necessidade do Sagrado, que hoje a Igreja de Roma, com a
sua “modernidade”, lhes nega!
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