Brigitte Bardot em Portalegre
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E Deus Criou a Mulher
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«E Deus Criou a Mulher» é um filme francês de 1956, dirigido
por Roger Vadim, com Brigitte Bardot, Curd Jürgens e Jean-Louis Trintignant.
Data de lançamento, 28 de novembro de 1956 (França)
Direcção, Roger Vadim
Duração, 95
minutos
Música composta por: Paul Misraki
Argumento, Roger Vadim, Raoul Lévy
Década de 50, Saint Tropez. Juliete Christiane Hardy
(Brigitte Bardot) é uma jovem órfã com um comportamento liberal, que é
marginalizada pela sociedade local.
Ela é desejada por um milionário, Eric Carradine (Curd Jürgens), mas sente-se atraída por um homem da região, Antoine Tardieu (Georges Poujouly).
Entretanto, ela acaba casando-se com o irmão deste, Michel André Tardieu (Jean-Louis Trintignant).
Ela é desejada por um milionário, Eric Carradine (Curd Jürgens), mas sente-se atraída por um homem da região, Antoine Tardieu (Georges Poujouly).
Entretanto, ela acaba casando-se com o irmão deste, Michel André Tardieu (Jean-Louis Trintignant).
Brigitte Bardot é um ícone do cinema, e o filme que a
imortalizou é «E Deus Criou a Mulher».
Porventura, o título é excessivo. Quem não vê o filme
imagina-o com uma forte carga erótica, o que não é totalmente verdade. A
história é a de adolescentes em busca do amor, de uma forma de amor que as
convenções da época consideravam imoral.
O triângulo amoroso é um quadrado, se se considerar o
‘velho’ que primeiro deseja e que depois ama a ‘jovem’. Os irmãos desejam-na,
ambos a possuem, mas ela só amará um. O drama do amor impossível
O sacrifício do amor está presente, e no final as tais convenções vencem.
O sacrifício do amor está presente, e no final as tais convenções vencem.
Hoje poder-se-á considera-lo um filme de época. O que tem
alguma verdade.
Escolher «E Deus Criou a Mulher» é dar a ver uma obra, que é
mais conhecida pelo título do que por ela própria.
Bardot e Vadin viviam então um tórrido quanto público
romance de amor. Este filme é mais um não-romance, no fundo, uma adaptação do quotidiano
da vida.
Mário Casa Nova Martins
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