Fernando Correia Pina
A estrela estava além quando eu
nasci
e há-de lá estar quando eu morrer
quando eu for pó e o pó deixar de
ser
a estrela brilhará como eu a vi
sem pensar que um dia eu existi
e à sua semelhança repeti
perguntas antes feitas, sem saber
que alguém antes dele perguntou
de onde é que eu vim para onde vou
sem nenhuma resposta vislumbrar
e estará só na mesma noite escura
sombra duma sombra que procura
saber quem é para dizer quem sou.
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