Crónica de Nenhures
Com a ligeireza que o caracteriza, Mário Soares escreve na revista Visão de 15 de Outubro de 2009, página 26, que no concelho de Portalegre existiu uma coligação nas eleições autárquicas do passado 11 de Outubro entre PSD e PP.
Nada de mais ‘falso’, e tanto de ‘verdadeiro’!
Em Portalegre não houve coligação entre PSD e CDS. Também ‘aquele’ PSD que concorreu à CMP não é ‘o’ PSD, é um grupo heterogéneo de interesses, liderado por um independente acoitado por uma ‘franja’ local do PSD mas também ex-CDS’s e uma ‘fauna’ de ex’s ‘qualquer outra coisa’.
Contudo, em Portalegre foi o voto útil do CDS que deu a vitória eleitoral à lista com a sigla ‘PSD’!
Em 27 de Setembro passado, nas eleições legislativas, o CDS teve 1.268 votos. Em 11 de Outubro seguinte, nas eleições autárquicas, o CDS tem 468. De uma eleição para a seguinte o CDS ‘perdeu’ no concelho de Portalegre 800 votos.
Em 11 de Outubro, nas eleições autárquicas, o PSD tem 6.039 votos e o PS 5.388 votos. O PSD ganha a CMP por 651 votos.
Enquanto o PSD ganha a CMP por 651 votos, o CDS ‘perde’ 800 votos. E ninguém duvidará que estes 800 votos, ou a sua larguíssima maioria, ‘transferiram-se’ para o PSD, permitindo-lhe que ganhasse a Câmara Municipal de Portalegre.
O voto útil é útil para quem o recebe, mas nunca para quem o dá! Graças ao voto útil de uma parte do eleitorado do CDS, a lista do PSD ganhou no concelho de Portalegre. Enquanto isso, o CDS apenas consegue eleger um deputado municipal, quando com o score das eleições legislativas elegeria de certeza dois deputados e ‘lutaria’ por um vereador.
Portalegre e o seu concelho saem derrotados com esta continuidade de políticas e gentes à frente da Autarquia. Por culpa do voto útil do eleitorado do CDS, a Alternância Democrática não funcionou. E os Portalegrenses são os grandes perdedores de 11 de Outubro de 2009.
Nada de mais ‘falso’, e tanto de ‘verdadeiro’!
Em Portalegre não houve coligação entre PSD e CDS. Também ‘aquele’ PSD que concorreu à CMP não é ‘o’ PSD, é um grupo heterogéneo de interesses, liderado por um independente acoitado por uma ‘franja’ local do PSD mas também ex-CDS’s e uma ‘fauna’ de ex’s ‘qualquer outra coisa’.
Contudo, em Portalegre foi o voto útil do CDS que deu a vitória eleitoral à lista com a sigla ‘PSD’!
Em 27 de Setembro passado, nas eleições legislativas, o CDS teve 1.268 votos. Em 11 de Outubro seguinte, nas eleições autárquicas, o CDS tem 468. De uma eleição para a seguinte o CDS ‘perdeu’ no concelho de Portalegre 800 votos.
Em 11 de Outubro, nas eleições autárquicas, o PSD tem 6.039 votos e o PS 5.388 votos. O PSD ganha a CMP por 651 votos.
Enquanto o PSD ganha a CMP por 651 votos, o CDS ‘perde’ 800 votos. E ninguém duvidará que estes 800 votos, ou a sua larguíssima maioria, ‘transferiram-se’ para o PSD, permitindo-lhe que ganhasse a Câmara Municipal de Portalegre.
O voto útil é útil para quem o recebe, mas nunca para quem o dá! Graças ao voto útil de uma parte do eleitorado do CDS, a lista do PSD ganhou no concelho de Portalegre. Enquanto isso, o CDS apenas consegue eleger um deputado municipal, quando com o score das eleições legislativas elegeria de certeza dois deputados e ‘lutaria’ por um vereador.
Portalegre e o seu concelho saem derrotados com esta continuidade de políticas e gentes à frente da Autarquia. Por culpa do voto útil do eleitorado do CDS, a Alternância Democrática não funcionou. E os Portalegrenses são os grandes perdedores de 11 de Outubro de 2009.
Mário Casa Nova Martins
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