Autárquicas 2009 - Portalegre
Couratos, maçãs, castanhas, boleimas e amêndoas, não conseguiam esconder o incómodo da situação. Chegava-se a não se acreditar nem na maioria relativa. Sabia-se que a maioria absoluta há muito que estava perdida. Erros de gestão, de perspectiva, de casting, incompetência a rodos, levaram a que uma maioria nunca vista, de seis para um, se esfumasse ao fim de quatro penosos anos.
Insensibilidade, prepotência, iliteracia, foram uma constante no desempenho das funções ao longo do tempo. E, na ‘recta final’, surge o desnorte, que se traduziu no ‘não olhar a meios para atingir os fins’.
Dois momentos da campanha são exemplo maior desse desnorte.
O primeiro é anterior à própria campanha, e veio denunciado na comunicação social local. O desfecho deste caso é uma ‘carta ao director’, inserida na página dez do jornal Fonte Nova na sua edição de 6 de Outubro de 2009, e que reproduzimos.
A Autora, Maria Teresa Ceia, da Ribeira de Nisa, acusa uma tal ‘Senhora Dona Luísa’ de lhe ter feito uma pergunta capciosa, e de ter utilizado sem o seu consentimento a sua fotografia acompanhada pela resposta à capciosa pergunta num folheto de propaganda eleitoral da campanha eleitoral do PSD. E, ainda por cima, o seu apelido estava incorrecto, porque lhe era atribuído, como o sendo, o primeiro nome do seu falecido Marido!
Este ‘vale tudo’ não acontecia em política no concelho de Portalegre, desde o denominado Verão Quente de 1975.
Insensibilidade, prepotência, iliteracia, foram uma constante no desempenho das funções ao longo do tempo. E, na ‘recta final’, surge o desnorte, que se traduziu no ‘não olhar a meios para atingir os fins’.
Dois momentos da campanha são exemplo maior desse desnorte.
O primeiro é anterior à própria campanha, e veio denunciado na comunicação social local. O desfecho deste caso é uma ‘carta ao director’, inserida na página dez do jornal Fonte Nova na sua edição de 6 de Outubro de 2009, e que reproduzimos.
A Autora, Maria Teresa Ceia, da Ribeira de Nisa, acusa uma tal ‘Senhora Dona Luísa’ de lhe ter feito uma pergunta capciosa, e de ter utilizado sem o seu consentimento a sua fotografia acompanhada pela resposta à capciosa pergunta num folheto de propaganda eleitoral da campanha eleitoral do PSD. E, ainda por cima, o seu apelido estava incorrecto, porque lhe era atribuído, como o sendo, o primeiro nome do seu falecido Marido!
Este ‘vale tudo’ não acontecia em política no concelho de Portalegre, desde o denominado Verão Quente de 1975.
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O outro momento em que nitidamente se percebia que a candidatura estava sem argumentos para contrariar a queda de aceitação pública, bem visível no contacto que ia tendo com as populações, acontece no último dia da campanha, quando nas caixas de correio surge um texto em A4 e em letra azul, cuja ‘origem’ era de uma ‘Comissão de apoio a Mata Cáceres e ao PSD’. E tão só!
Mas não deixa de ser curioso, antes do mais, estar impresso em letra azul, o azul do CDS. Coincidência? Coincidências? Vá lá saber-se!
O dito panfleto, que reproduzimos, não tem nenhuma assinatura, nem nada que o possa efectivamente conotar com a candidatura autárquica do PSD. A rudeza, o mau português que o seu autor, ou a sua autora, utiliza, mais parece que se quis esconder num anonimato pouco ‘anónimo’… É que, nestas coisas, há sempre, ou fica sempre ‘um rabo de fora’…
O conteúdo do panfleto é, sem dúvida, a forma cobarde e rasca que todo o documento anónimo contém. Também desde os idos de Abril de 1974 que tal não acontecia no concelho de Portalegre.
Mas não deixa de ser curioso, antes do mais, estar impresso em letra azul, o azul do CDS. Coincidência? Coincidências? Vá lá saber-se!
O dito panfleto, que reproduzimos, não tem nenhuma assinatura, nem nada que o possa efectivamente conotar com a candidatura autárquica do PSD. A rudeza, o mau português que o seu autor, ou a sua autora, utiliza, mais parece que se quis esconder num anonimato pouco ‘anónimo’… É que, nestas coisas, há sempre, ou fica sempre ‘um rabo de fora’…
O conteúdo do panfleto é, sem dúvida, a forma cobarde e rasca que todo o documento anónimo contém. Também desde os idos de Abril de 1974 que tal não acontecia no concelho de Portalegre.
(Clicando sobre a foto, o seu tamanho aumenta e permite a leitura do texto)
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Felizmente que, com sabedoria, o Povo do concelho de Portalegre deu a resposta adequada a estes incidentes anti-democráticos, que se julgavam não pertencerem ao léxico de um Partido como o PSD.
Todavia, e cada vez mais, parece que há dois PSD’s no concelho de Portalegre. Um, o ‘autêntico’, que ao longo dos últimos oito anos se viu afastado por um bando de ‘possidónios’ originários principalmente do CDS e que controlam o ‘aparelho’ concelhio e a CMP, e que são o ‘outro’.
O ‘autêntico’ PSD é aquele que, pela sua militância, conseguiu que o distrito de Portalegre voltasse a ter um deputado do PSD na Assembleia da República.
O ‘autêntico’ PSD é aquele que, pela sua militância, conseguiu que o distrito de Portalegre voltasse a ter um deputado do PSD na Assembleia da República.
O ‘outro’ é arruaceiro, boçal, e é perdedor. É aquele que conseguiu a ‘proeza’ de delapidar uma maioria absoluta de seis vereadores, passando para metade, pela metade!
Mário Casa Nova Martins
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