Autárquicas 2009 - Portalegre
Os resultados das eleições autárquicas no concelho de Portalegre deram, em termos de Assembleia Municipal, um ‘resultado’ deveras curioso.
A Assembleia Municipal de Portalegre é composta por trinta e um elementos, sendo vinte e um deputados municipais eleitos directamente e os restantes dez por inerência, que correspondem aos presidentes de Junta de Freguesia.
O PSD elegeu nove deputados e com seis Juntas ganhas tem um total de quinze representantes. O PS elegeu oito deputados e ganhou quatro Juntas, tendo um total de doze representantes. O PCP elegeu três deputados.
Assim, PSD tem quinze elementos, PS+PCP têm os mesmos quinze. O trigésimo primeiro é o deputado municipal eleito pelo CDS.
Sem pudor, sem decência política, dirigentes da ala do PSD que apoia o presidente da CMP, afirmam ‘à boca cheia’ que têm a maioria na Assembleia Municipal. Dizem que o CDS tem que se coligar com o PSD, quer queira quer não!
Ora, como não deixa de ser interessante o facto de o PSD se julgar ‘dono e senhor’ do CDS, depois de há oito anos, e depois há quatro, o ter tentado destruir eleitoralmente, ‘sugando-o’ de militantes e simpatizantes, que apoiaram a candidatura autárquica do PSD a ‘troco’ de um messianismo campónio.
Há vinte anos que o CDS não tinha um deputado na Assembleia Municipal. E o ‘último’ também se ‘transferiu’ para o PSD, apoiando a sua candidatura.
De 2001 a 2009, não foi fácil ao CDS ‘recompor-se’ em termos de quadros dirigentes e de militância. Sem dúvida que nos últimos anos o CDS renasceu, voltando a ter agenda política no concelho de Portalegre e a ser interventivo.
Mas tudo regredirá se não conseguir ‘impor-se’ no palco político que é a Assembleia Municipal. Princípios, coerência, defesa dos seus Eleitores mas também de todos os Portalegrenses, é condição primeira para que publicamente se lhe reconheça que é fundamental para o Progresso do concelho de Portalegre.
Não vai ser fácil o caminho do CDS, tendo em conta a actual composição da Assembleia Municipal. De maneira grotesca, já começaram as pressões do PSD/CMP.
‘O canto da sereia’ já começou. Dele tem o CDS que fugir, sob pena de o Partido vir mais tarde a ouvir ‘o canto do cisne’!
A Assembleia Municipal de Portalegre é composta por trinta e um elementos, sendo vinte e um deputados municipais eleitos directamente e os restantes dez por inerência, que correspondem aos presidentes de Junta de Freguesia.
O PSD elegeu nove deputados e com seis Juntas ganhas tem um total de quinze representantes. O PS elegeu oito deputados e ganhou quatro Juntas, tendo um total de doze representantes. O PCP elegeu três deputados.
Assim, PSD tem quinze elementos, PS+PCP têm os mesmos quinze. O trigésimo primeiro é o deputado municipal eleito pelo CDS.
Sem pudor, sem decência política, dirigentes da ala do PSD que apoia o presidente da CMP, afirmam ‘à boca cheia’ que têm a maioria na Assembleia Municipal. Dizem que o CDS tem que se coligar com o PSD, quer queira quer não!
Ora, como não deixa de ser interessante o facto de o PSD se julgar ‘dono e senhor’ do CDS, depois de há oito anos, e depois há quatro, o ter tentado destruir eleitoralmente, ‘sugando-o’ de militantes e simpatizantes, que apoiaram a candidatura autárquica do PSD a ‘troco’ de um messianismo campónio.
Há vinte anos que o CDS não tinha um deputado na Assembleia Municipal. E o ‘último’ também se ‘transferiu’ para o PSD, apoiando a sua candidatura.
De 2001 a 2009, não foi fácil ao CDS ‘recompor-se’ em termos de quadros dirigentes e de militância. Sem dúvida que nos últimos anos o CDS renasceu, voltando a ter agenda política no concelho de Portalegre e a ser interventivo.
Mas tudo regredirá se não conseguir ‘impor-se’ no palco político que é a Assembleia Municipal. Princípios, coerência, defesa dos seus Eleitores mas também de todos os Portalegrenses, é condição primeira para que publicamente se lhe reconheça que é fundamental para o Progresso do concelho de Portalegre.
Não vai ser fácil o caminho do CDS, tendo em conta a actual composição da Assembleia Municipal. De maneira grotesca, já começaram as pressões do PSD/CMP.
‘O canto da sereia’ já começou. Dele tem o CDS que fugir, sob pena de o Partido vir mais tarde a ouvir ‘o canto do cisne’!
Mário Casa Nova Martins
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