Crónica de Nenhures
A revista Sábado de hoje trata o tema do caciquismo na política em Portugal, dando exemplos.
Esta ‘prática’ não é ‘nova’, o Liberalismo português foi um regime político em que o caciquismo atingiu ‘estatuto’ de ‘instituição’. Parece que agora ‘ressuscitou’.
Desde a sua origem que o PPD-PSD mostrou ser um Partido sem ideologia. Definindo-se como social-democrata, foi sempre vogando ao sabor das modas ideológicas, e principalmente dos interesses, de toda a ordem, instalados.
Partido sem Causas mas com, muitos, interesses, não é de estranhar que o caciquismo de que enfermou Portugal de 1834 até ao final da Monarquia, seja ‘moeda corrente’ no PPD-PSD.
Os casos a que recorre a revista Sábado, serão a ‘ponta do iceberg’. Num ligeiro esforço de memória, recordar-se-á que em recentes campanhas à liderança do PPD-PSD aconteceram episódios pícaros, como o de um candidato que na lista de apoiantes tinha militantes já falecidos, ou de um outro candidato à mesma liderança que ‘angariou’ militantes para em ‘cartel’ nele votarem.
Recorde-se que quanto ao ‘primeiro’ candidato, nem chegou a ser admitido a escrutínio, enquanto o ‘segundo’ ganhou. Contudo, foi uma vitória de Pirro, porque esteve na liderança por pouco tempo, se bem que, quiçá, como ‘prémio de consolação’ hoje tem um filho em lugar elegível nas listas às eleições para a Assembleia da República. No PPD-PSD é assim!
Em Portalegre não se conhecem, pelo menos à data, situações semelhantes. Mas não deixa de se sentir em Portalegre que a Alternância Democrática é uma prática que salvaguarda a Democracia.
Hoje vive-se um período de asfixia económica no concelho de Portalegre. O mandado autárquico que agora termina, é marcado pelo encerramento de pequenas e médias empresas, que caracterizavam o tecido empresarial do concelho.
Falência e desemprego no concelho de Portalegre galopam, sem que a Autarquia consiga atrair o investimento. Ela própria está altamente endividada, a ponto de pedir empréstimos à banca para pagar juros de anteriores empréstimos, e também para pagar salários dos seus empregados. Hoje a CMP é o maior empregador do concelho!
Da equipa de cinco Vereadores, apenas se recandidata um. Este é mais um sinal de que o mandato é negativo, e, numa ‘fuga para diante’, o principal responsável afasta quatro Vereadores, como que os responsabilizando pelo fracasso do mandato! Todavia, deixa o Vereador cujo desempenho é politicamente considerado nulo.
É imperioso que a Alternância Democrática ‘funcione’ a 11 de Outubro próximo, data das eleições autárquicas, sob pena de Portalegre e o seu concelho ficaram mais quatro anos sem desenvolvimento social e económico.
Esta ‘prática’ não é ‘nova’, o Liberalismo português foi um regime político em que o caciquismo atingiu ‘estatuto’ de ‘instituição’. Parece que agora ‘ressuscitou’.
Desde a sua origem que o PPD-PSD mostrou ser um Partido sem ideologia. Definindo-se como social-democrata, foi sempre vogando ao sabor das modas ideológicas, e principalmente dos interesses, de toda a ordem, instalados.
Partido sem Causas mas com, muitos, interesses, não é de estranhar que o caciquismo de que enfermou Portugal de 1834 até ao final da Monarquia, seja ‘moeda corrente’ no PPD-PSD.
Os casos a que recorre a revista Sábado, serão a ‘ponta do iceberg’. Num ligeiro esforço de memória, recordar-se-á que em recentes campanhas à liderança do PPD-PSD aconteceram episódios pícaros, como o de um candidato que na lista de apoiantes tinha militantes já falecidos, ou de um outro candidato à mesma liderança que ‘angariou’ militantes para em ‘cartel’ nele votarem.
Recorde-se que quanto ao ‘primeiro’ candidato, nem chegou a ser admitido a escrutínio, enquanto o ‘segundo’ ganhou. Contudo, foi uma vitória de Pirro, porque esteve na liderança por pouco tempo, se bem que, quiçá, como ‘prémio de consolação’ hoje tem um filho em lugar elegível nas listas às eleições para a Assembleia da República. No PPD-PSD é assim!
Em Portalegre não se conhecem, pelo menos à data, situações semelhantes. Mas não deixa de se sentir em Portalegre que a Alternância Democrática é uma prática que salvaguarda a Democracia.
Hoje vive-se um período de asfixia económica no concelho de Portalegre. O mandado autárquico que agora termina, é marcado pelo encerramento de pequenas e médias empresas, que caracterizavam o tecido empresarial do concelho.
Falência e desemprego no concelho de Portalegre galopam, sem que a Autarquia consiga atrair o investimento. Ela própria está altamente endividada, a ponto de pedir empréstimos à banca para pagar juros de anteriores empréstimos, e também para pagar salários dos seus empregados. Hoje a CMP é o maior empregador do concelho!
Da equipa de cinco Vereadores, apenas se recandidata um. Este é mais um sinal de que o mandato é negativo, e, numa ‘fuga para diante’, o principal responsável afasta quatro Vereadores, como que os responsabilizando pelo fracasso do mandato! Todavia, deixa o Vereador cujo desempenho é politicamente considerado nulo.
É imperioso que a Alternância Democrática ‘funcione’ a 11 de Outubro próximo, data das eleições autárquicas, sob pena de Portalegre e o seu concelho ficaram mais quatro anos sem desenvolvimento social e económico.
Mário Casa Nova Martins
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