Desabafos
Hoje são poucos os que acreditam que o Ano Novo mude as suas vidas. A passagem de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro há muito que deixou de ser um sinal de esperança de vida nova, para ser apenas a mudança de folha do calendário.
As festividades da denominada “passagem de ano” já não criam nas gentes a miríade de que algo vai mudar. O conformismo assentou arraiais no dia-a-dia dos portugueses, e as festas que celebram o início de um novo ano significam mais a fuga às preocupações com que se confrontam, do que uma alegria saudável em melhores dias.
O espectro do desemprego, da insolvência, da fome, da doença, assusta os portugueses. A classe média, que é maioritária, sente mais que qualquer outra a crise que o país atravessa. A proletarização da classe média em Portugal é um problema sociológico, e de uma gravidade que os governos da República não conseguem perceber, quanto contrariar.
Sombrio é este ano de 2009. O ciclo eleitoral que o percorre, com momentos altos na Primavera e no Outono, vai mostrar por um lado o desencanto dos portugueses pela política, e por outro a ausência de credibilidade a que chegou em Portugal a classe política. A falta de propostas credíveis para combater a crise económica e a crise de valores que a sociedade portuguesa atravessa será uma constante. O insulto e a calúnia serão arma de arremesso. A falta da verdade, da moral, da ética, da estética e dos princípios ultrapassarão limites. Valorar-se-á a mediocridade, a subserviência, a demagogia. Tudo será permitido e lícito para se alcançar o Poder.
Tudo pelo Poder, é o lema que vigorará em 2009.
As festividades da denominada “passagem de ano” já não criam nas gentes a miríade de que algo vai mudar. O conformismo assentou arraiais no dia-a-dia dos portugueses, e as festas que celebram o início de um novo ano significam mais a fuga às preocupações com que se confrontam, do que uma alegria saudável em melhores dias.
O espectro do desemprego, da insolvência, da fome, da doença, assusta os portugueses. A classe média, que é maioritária, sente mais que qualquer outra a crise que o país atravessa. A proletarização da classe média em Portugal é um problema sociológico, e de uma gravidade que os governos da República não conseguem perceber, quanto contrariar.
Sombrio é este ano de 2009. O ciclo eleitoral que o percorre, com momentos altos na Primavera e no Outono, vai mostrar por um lado o desencanto dos portugueses pela política, e por outro a ausência de credibilidade a que chegou em Portugal a classe política. A falta de propostas credíveis para combater a crise económica e a crise de valores que a sociedade portuguesa atravessa será uma constante. O insulto e a calúnia serão arma de arremesso. A falta da verdade, da moral, da ética, da estética e dos princípios ultrapassarão limites. Valorar-se-á a mediocridade, a subserviência, a demagogia. Tudo será permitido e lícito para se alcançar o Poder.
Tudo pelo Poder, é o lema que vigorará em 2009.
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