Desabafos
Por estes dias, o CDS assiste a mais uma debandada de militantes. Este facto político pode ser tudo menos estranho neste partido. Desde a sua fundação que episódios desta natureza são cíclicos ou, melhor, sazonais. Quando o CDS deixa de estar no poder, há sempre militantes que argumentam divergências de estratégia para com o líder para saírem. Em tempo de vacas magras, é normal este comportamento.
A história desta Terceira República mostra que esses militantes que saem não são militantes de base. São quadros do CDS que devem a sua importância e mediatismo na vida pública não ao mérito, mas à escolha do líder para ocuparem cargos políticos, não dentro da estrutura do partido, mas em lugares de nomeação política, sejam eles no governo ou em organismos públicos, onde mordomias de toda a ordem são prémio para tão grande sacrifício pela Causa Pública.
O CDS tem sido uma forja de quadros para a actividade política, que depois se passam para o sector privado, sem que antes tenham deixado nos lugares que ocuparam as maiores suspeitas de favorecimento a privados, como é exemplo os casos ocorridos nos governos de Durão Barroso e Pedro Santana Lopes.
Com a abalada destes outrora tão dedicados como desinteressados militantes, assim eles se definiam no tempo das vacas gordas, nova fornada de quadros surgirá quando o CDS voltar a estar perto do poder, para virem a ocupar os então novos lugares de nomeação política.
É esta a sina e o quotidiano do CDS. Sempre renascido e a rejuvenescer, o CDS é o lugar certo, no tempo certo, para o maior oportunismo de gente sem ideologia e sem princípios.
A história desta Terceira República mostra que esses militantes que saem não são militantes de base. São quadros do CDS que devem a sua importância e mediatismo na vida pública não ao mérito, mas à escolha do líder para ocuparem cargos políticos, não dentro da estrutura do partido, mas em lugares de nomeação política, sejam eles no governo ou em organismos públicos, onde mordomias de toda a ordem são prémio para tão grande sacrifício pela Causa Pública.
O CDS tem sido uma forja de quadros para a actividade política, que depois se passam para o sector privado, sem que antes tenham deixado nos lugares que ocuparam as maiores suspeitas de favorecimento a privados, como é exemplo os casos ocorridos nos governos de Durão Barroso e Pedro Santana Lopes.
Com a abalada destes outrora tão dedicados como desinteressados militantes, assim eles se definiam no tempo das vacas gordas, nova fornada de quadros surgirá quando o CDS voltar a estar perto do poder, para virem a ocupar os então novos lugares de nomeação política.
É esta a sina e o quotidiano do CDS. Sempre renascido e a rejuvenescer, o CDS é o lugar certo, no tempo certo, para o maior oportunismo de gente sem ideologia e sem princípios.
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