Crónica de Nenhures
As eleições em Portugal revelam factos que de outra forma não seriam perceptíveis. Os dois últimos actos eleitorais aconteceram nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores. Em ambos os actos, o CDS obteve resultados que em muito contrariam as continuas sondagens feitas em Portugal.
Enquanto quer as sondagens dão percentagens muito perto dos dois por cento, continuadamente, o Partido obtém na Madeira e nos Açores valores acima das expectativas.
Se é certo que na Madeira teve o PND como “concorrente” e nos Açores concorreu “sozinho”, também não deixa de ser verdade que a realidade mostrou que há “vários” CDS’s.
Na Madeira e nos Açores, o Partido tem autonomia. E tem também líderes credíveis, condição para que os resultados positivos aconteçam.
Todavia, o mesmo não se passa no Continente, onde um líder, desgastado e descredibilizado por uma passagem pelo Governo com muitos casos negativos, confere à Sociedade Portuguesa uma imagem negativa de “agarrado” ao Poder.
Paulo Portas foi uma “sombra” que passou pela Madeira e pelos Açores. Os aparelhos regionais tiveram todo o protagonismo, facto que possibilitou os bons resultados obtidos. O líder nacional do partido em nada contribuiu para que o CDS seja uma força política respeitada e aceite por Açorianos e Madeirenses. Uma lição a tirar.
Agora Paulo Portas deu um salto para o precipício, ao antecipar as eleições directas e o Congresso do CDS. Nas duas situações políticas vai vencer sem oposição. Mas não são estas as vitórias que o CDS precisa!
Uma vez mais, Paulo Portas “molda” o CDS à sua imagem e vontade. Um erro que lhe vai sair caro.
Enquanto quer as sondagens dão percentagens muito perto dos dois por cento, continuadamente, o Partido obtém na Madeira e nos Açores valores acima das expectativas.
Se é certo que na Madeira teve o PND como “concorrente” e nos Açores concorreu “sozinho”, também não deixa de ser verdade que a realidade mostrou que há “vários” CDS’s.
Na Madeira e nos Açores, o Partido tem autonomia. E tem também líderes credíveis, condição para que os resultados positivos aconteçam.
Todavia, o mesmo não se passa no Continente, onde um líder, desgastado e descredibilizado por uma passagem pelo Governo com muitos casos negativos, confere à Sociedade Portuguesa uma imagem negativa de “agarrado” ao Poder.
Paulo Portas foi uma “sombra” que passou pela Madeira e pelos Açores. Os aparelhos regionais tiveram todo o protagonismo, facto que possibilitou os bons resultados obtidos. O líder nacional do partido em nada contribuiu para que o CDS seja uma força política respeitada e aceite por Açorianos e Madeirenses. Uma lição a tirar.
Agora Paulo Portas deu um salto para o precipício, ao antecipar as eleições directas e o Congresso do CDS. Nas duas situações políticas vai vencer sem oposição. Mas não são estas as vitórias que o CDS precisa!
Uma vez mais, Paulo Portas “molda” o CDS à sua imagem e vontade. Um erro que lhe vai sair caro.
Mário Casa Nova Martins
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