Alexandre Soljenitsine
(11 de Dezembro de 1918, Kislovodsk – 3 de Agosto de 2008, Moscovo).
O Último dos Heróis.
O Último dos Heróis.
Muito foi dito, mas muito mais ficou por dizer sobre Alexandre Soljenitsine. Mas não seremos nós quem dirá o que falta, até porque jamais teremos palavras para dizer quanto venerávamos em Vida o Homem. E ainda mais, se possível, hoje que já é uma Memória.
A Memória da maior distopia que a Humanidade conhece foi descrita por quem a viveu. Contemporâneo de alguns dos maiores tiranos da História, Lenine, Trotsky e Estaline, dá um testemunho da vida quotidiana na Rússia do seu tempo.
O ser o Cronista não-oficial dos anos de terror na Rússia, faz dele um ser abjecto para a Esquerda Ocidental e incómodo para a Direita Ocidental colaboracionista. Caluniado, ostracizado, vive a par do exílio forçado nos EUA, então uma Terra de Liberdade, Tolerância e Fé, um exílio interior, que faz com que denuncie e profetize o declínio do Ocidente.
Viveu o tempo suficiente para se reencontrar com a Sua Amada Rússia. Não foi fácil para a Rússia os tempos seguintes ao fim da ditadura. Convulsões sucederam-se, mas o tempo do ressurgimento aconteceu. Então foi o tempo da Reconciliação.
A Santa Madre Rússia despediu-se de Alexandre Soljenitsine com toda a solenidade. O Ocidente, cobarde, quase ignorou este Acontecimento Histórico. Mas o Mundo de Alexandre Soljenitsine também não tem nada a ver com o que hoje o mesmo Ocidente representa.
Mário Casa Nova Martins
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