António de Oliveira Salazar
Passa mais um aniversário do falecimento de António de Oliveira Salazar (Vimieiro, Santa Comba Dão, 28 de Abril de 1889 — Lisboa, 27 de Julho de 1970).
Pretendemos recordar esse facto histórico com a publicação de um texto, certamente há muito esquecido, do então Lente da Faculdade de Direito e sócio da Academia de Ciências de Lisboa, Fernando Emygdio da Silva, incluído no seu livro ‘Cousas de Portugal’, páginas 133 a 136, datado de 1919 e editado em Coimbra pela Editora França & Amado.
Este capítulo é intitulado ‘Um Livro’, e é a crítica a um trabalho do professor Oliveira Salazar, impresso no Boletim da Faculdade de Direito, e que o Autor publicou em separata, tendo depois oferecido um exemplar da mesma ao dito professor.
Datado de 1918, no volume VI do Boletim da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, o título daquele trabalho é ‘Alguns aspectos da crise das subsistências’.
Pode ser lido em ‘António de Oliveira Salazar – Inéditos e Dispersos – II – Estudos Económico-Financeiros (1916-1928) – Tomo 1’, da Bertrand Editora, páginas 321 a 389.
Recorde-se que a organização dos cinco volumes de ‘Inéditos e Dispersos’, é de Manuel Braga da Cruz.
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Biografia:
Silva, Fernando Emygdio da (1886-1972) - Professor da Faculdade de Direito de Lisboa. Licenciado por Coimbra em 1907, doutor em 1911, logo se transfere para a nova escola jurídica de Lisboa, onde funda o grupo de Ciências Económicas. Destaca-se como regente da cadeira de Finanças. Colunista no Diário de Notícias desde 1902. Administrador do Banco de Portugal a partir de 1919, assumindo o cargo de Vice-Governador da instituição em 1931. Procurador à Câmara Corporativa desde 1935, é o relator do II Plano de Fomento, em 1954. Director da Faculdade de Direito de Lisboa em 1950-1953. Ligado à fundação do Jardim Zoológico de Lisboa. Autor de: O Operariado Português, 1905; O Regime Tributário das Colónias Portuguesas, 1906; As Greves, 1913; O Problema Financeiro Português, 1920.
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