Revista Atlântico
Como prevíramos, a revista Atlântico acabou. Lamentamos. Fomos críticos da revista. E estamos certos que havia outro caminho a seguir para que a revista não acabasse. Dele fomos falando. Temos consciência de que fizemos sempre uma crítica construtiva.
Paulo Pinto de Mascarenhas foi um Director sério. Democrata, porém deixou que uma pseudo-elite intelectual se fosse instalando e tomando conta do rumo editorial. Revista liberal em economia, pró-Bush, pró-Israel, anti-Palestiniana, anti-Árabe, não colheu o apoio daquele que seria o seu público-alvo. Só assim se explica o insucesso.
Era possível que fosse diferente. Com toda a certeza! Mas para isso primeiro teria que conhecer a História de Portugal… Conhecer e perceber os sentidos e valores dos Portugueses… Primeiro ser Portuguesa e só depois Europeia… E o seu pró-americanismo não tinha bases sólidas, era conjuntural, nunca percebeu o que é a América profunda. Os EUA não são apenas New York… Nem a Cultura americana é Woody Allen, Spielberg e quejandos… Pelo contrário. E Hollywood não é os EUA… Enfim, a Atlântico finou-se. Paz à sua alma!
Também o seu elitismo foi contraproducente. Pejada de luminárias, com umbigos do tamanho das suas flatulências, foi-se repetindo número após número. Já não era preciso comprar a Atlântico para se saber o que “A”, “B” ou “C”, sempre os mesmos, escreviam. O pretensiosismo era moeda corrente. Ainda no último número Rui Ramos “inovava”, com enunciação prática do conceito de “anti-semitismo remuneratório”! Assim, não havia futuro.
Repetimos o desconforto pelo fim da Atlântico. Era um projecto editorial que devia ter trilhado outro caminho. Deixa a mesma saudade que a Kapa. Que tentou imitar.
Que a história da curta vida da Atlântico sirva de exemplo para futuras publicações que venham a surgir nesta área e espaço ideológico, para não caírem nos mesmos erros e equívocos.
Que fique claro um Agradecimento a Paulo Pinto de Mascarenhas. É um Homem de Pensamento e Acção. Não foi por Ele que o Projecto Editorial da Atlântico fracassou.
Paulo Pinto de Mascarenhas foi um Director sério. Democrata, porém deixou que uma pseudo-elite intelectual se fosse instalando e tomando conta do rumo editorial. Revista liberal em economia, pró-Bush, pró-Israel, anti-Palestiniana, anti-Árabe, não colheu o apoio daquele que seria o seu público-alvo. Só assim se explica o insucesso.
Era possível que fosse diferente. Com toda a certeza! Mas para isso primeiro teria que conhecer a História de Portugal… Conhecer e perceber os sentidos e valores dos Portugueses… Primeiro ser Portuguesa e só depois Europeia… E o seu pró-americanismo não tinha bases sólidas, era conjuntural, nunca percebeu o que é a América profunda. Os EUA não são apenas New York… Nem a Cultura americana é Woody Allen, Spielberg e quejandos… Pelo contrário. E Hollywood não é os EUA… Enfim, a Atlântico finou-se. Paz à sua alma!
Também o seu elitismo foi contraproducente. Pejada de luminárias, com umbigos do tamanho das suas flatulências, foi-se repetindo número após número. Já não era preciso comprar a Atlântico para se saber o que “A”, “B” ou “C”, sempre os mesmos, escreviam. O pretensiosismo era moeda corrente. Ainda no último número Rui Ramos “inovava”, com enunciação prática do conceito de “anti-semitismo remuneratório”! Assim, não havia futuro.
Repetimos o desconforto pelo fim da Atlântico. Era um projecto editorial que devia ter trilhado outro caminho. Deixa a mesma saudade que a Kapa. Que tentou imitar.
Que a história da curta vida da Atlântico sirva de exemplo para futuras publicações que venham a surgir nesta área e espaço ideológico, para não caírem nos mesmos erros e equívocos.
Que fique claro um Agradecimento a Paulo Pinto de Mascarenhas. É um Homem de Pensamento e Acção. Não foi por Ele que o Projecto Editorial da Atlântico fracassou.
Mário Casa Nova Martins
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