Crónica de Nenhures
As obras públicas são uma maneira de, quando a economia está em recessão, fazer mexer o mercado de trabalho e fomentar a iniciativa privada. Quando se faz uma obra pública, a montante e a juzante criam-se oportunidades de negócios nos mais variados sectores. Não há país, por mais liberal que seja, que em momentos de crise não utilize esta “receita” para tentar que a sua economia saia do marasmo em que se encontra.
Anos sucessivos de desgoverno transformaram a economia portuguesa num pântano. António Guterres, Durão Barroso e Santana Lopes são os responsáveis, por que primeiros-ministros, da situação catastrófica a que chegou a economia e as finanças portuguesas. A União europeia exigiu que Portugal cumprisse o que estava estabelecido em termos de défice orçamental. Tal facto forçou a que o Governo primeiro equilibrasse as contas públicas de forma que depois se lançasse numa política desenvolvimentista, com o recurso a obras publicas que relançassem a economia do país e ajudasse a iniciativa privada a se desenvolver.
Neste momento, é um facto que a zona de Lisboa vai ter um novo aeroporto e uma nova travessia do rio Tejo. Ambas são necessárias. Mas dado o volume financeiro que exigem, a real situação do país prova que é impossível à iniciativa privada construir estas infraestruturas, daí ser o Estado o responsável por elas. Desta forma, as decisões que o Governo tomou quanto à localização do aeroporto na Ota e da ponte entre Chelas e o Barreiro são de natureza política. Sendo gastos dinheiros públicos, é natural que surja contestação, cada um sentindo-se, principalmente, prejudicado pelas escolhas.
O que não se compreendo é a posição do líder da Oposição Filipe Meneses, que é contra a construção da nova ponte sobre o Tejo. As razões que invoca, subaproveitamento da ponto Vasco da Gama, soam ás suas constantes diatribes contra o Sul de Portugal. Meneses continua a ver Portugal não como um todo, mas como uma parte, o Sul, contra a outra, o Norte.
Felizmente que as sondagens lhe dão valores percentuais que o impedem de alguma vez vir a ser primeiro-ministro. Se o viesse a ser, seria um retrocesso civilizacional para Portugal. País sem problemas de fronteira (à excepção do contencioso de Olivença com a Espanha), linguísticos (o mirandês é uma língua morta) ou étnicos, voltariam a haver uma “guerra” entre o Norte e o Sul, como se o tempo tivesse regredido para a época das Cruzadas!
Anos sucessivos de desgoverno transformaram a economia portuguesa num pântano. António Guterres, Durão Barroso e Santana Lopes são os responsáveis, por que primeiros-ministros, da situação catastrófica a que chegou a economia e as finanças portuguesas. A União europeia exigiu que Portugal cumprisse o que estava estabelecido em termos de défice orçamental. Tal facto forçou a que o Governo primeiro equilibrasse as contas públicas de forma que depois se lançasse numa política desenvolvimentista, com o recurso a obras publicas que relançassem a economia do país e ajudasse a iniciativa privada a se desenvolver.
Neste momento, é um facto que a zona de Lisboa vai ter um novo aeroporto e uma nova travessia do rio Tejo. Ambas são necessárias. Mas dado o volume financeiro que exigem, a real situação do país prova que é impossível à iniciativa privada construir estas infraestruturas, daí ser o Estado o responsável por elas. Desta forma, as decisões que o Governo tomou quanto à localização do aeroporto na Ota e da ponte entre Chelas e o Barreiro são de natureza política. Sendo gastos dinheiros públicos, é natural que surja contestação, cada um sentindo-se, principalmente, prejudicado pelas escolhas.
O que não se compreendo é a posição do líder da Oposição Filipe Meneses, que é contra a construção da nova ponte sobre o Tejo. As razões que invoca, subaproveitamento da ponto Vasco da Gama, soam ás suas constantes diatribes contra o Sul de Portugal. Meneses continua a ver Portugal não como um todo, mas como uma parte, o Sul, contra a outra, o Norte.
Felizmente que as sondagens lhe dão valores percentuais que o impedem de alguma vez vir a ser primeiro-ministro. Se o viesse a ser, seria um retrocesso civilizacional para Portugal. País sem problemas de fronteira (à excepção do contencioso de Olivença com a Espanha), linguísticos (o mirandês é uma língua morta) ou étnicos, voltariam a haver uma “guerra” entre o Norte e o Sul, como se o tempo tivesse regredido para a época das Cruzadas!
MM
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