Desabafos
O definhamento que as estatísticas mostram em termos demográficos em relação a Portugal é bem elucidativo.
As estatísticas da população portuguesa em 2006 prolongam as tendências comportamentais de longo prazo. Há menos nascimentos, menos mortes, menos casamentos, mais divórcios. O défice demográfico aumenta. Em vez de 2,1 nascimentos por cada mulher, valor mínimo que mantém a prazo o volume de população, houve somente 1,36 nascimentos (menos 57 377 do que seria necessário e menos 3 950 do que em 2005).
Portugal está a envelhecer e a desertificar-se em termos humanos. O interior do país cada vez é mais um deserto de gentes, enquanto numa faixa do litoral que vai do rio Sado ao rio Minho se aglomera a larguíssima maioria dos portugueses.
O Alentejo é cada vez mais uma Província sem habitantes. Todos os anos, o saldo entre nascimentos e mortes pende assustadoramente para valores altamente negativos. E a situação só tende a agravar-se.
Por mais que se anunciem políticas que visem inverter a situação, nada de concreto avança. O que se vê é cidades como Évora, Beja, Elvas e Ponte de Sor a absorverem gentes dos concelhos limítrofes, e tal acontece porque ou têm indústria, ou têm serviços, e conseguem criar postos de trabalho.
Já assim não acontece a Portalegre, que nos últimos anos viu fechar fábricas e não conseguiu cativar investimentos nesta área. Vê o seu comércio definhar, sem que se encontre solução para este declínio. Não luta pela deslocalização de Serviços, que se vão embora a um ritmo dramático.
E muito grave, não consegue que as gentes que terminam os cursos no seu Instituto Politécnico permaneçam na Região, por manifesta falta de oferta de trabalho.
As estatísticas da população portuguesa em 2006 prolongam as tendências comportamentais de longo prazo. Há menos nascimentos, menos mortes, menos casamentos, mais divórcios. O défice demográfico aumenta. Em vez de 2,1 nascimentos por cada mulher, valor mínimo que mantém a prazo o volume de população, houve somente 1,36 nascimentos (menos 57 377 do que seria necessário e menos 3 950 do que em 2005).
Portugal está a envelhecer e a desertificar-se em termos humanos. O interior do país cada vez é mais um deserto de gentes, enquanto numa faixa do litoral que vai do rio Sado ao rio Minho se aglomera a larguíssima maioria dos portugueses.
O Alentejo é cada vez mais uma Província sem habitantes. Todos os anos, o saldo entre nascimentos e mortes pende assustadoramente para valores altamente negativos. E a situação só tende a agravar-se.
Por mais que se anunciem políticas que visem inverter a situação, nada de concreto avança. O que se vê é cidades como Évora, Beja, Elvas e Ponte de Sor a absorverem gentes dos concelhos limítrofes, e tal acontece porque ou têm indústria, ou têm serviços, e conseguem criar postos de trabalho.
Já assim não acontece a Portalegre, que nos últimos anos viu fechar fábricas e não conseguiu cativar investimentos nesta área. Vê o seu comércio definhar, sem que se encontre solução para este declínio. Não luta pela deslocalização de Serviços, que se vão embora a um ritmo dramático.
E muito grave, não consegue que as gentes que terminam os cursos no seu Instituto Politécnico permaneçam na Região, por manifesta falta de oferta de trabalho.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home