Crónica de Nenhures
Do espanhol Eugenio Merino, exposto na 27.ª edição da
Feira Internacional de Arte Contemporânea Arco, em Madrid.
in, SÁBADO, N.º 199 – 21 a 27 de FEVEREIRO DE 2008, p.21
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Evolução na Continuidade
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Evolução na Continuidade
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Recentemente, quando a comunicação social perguntava aos exilados cubanos, em Miami, o que iria acontecer no pós-Fidel Castro, a resposta era invariável, “mais do mesmo”. De facto, em Cuba mudou a “mosca” Fidel para a “mosca” Raul. É que nem os apelidos mudaram!
Como é curiosa a mentalidade humana, perante situações idênticas, mas com protagonistas diferentes ideologicamente.
O Chile caminhava para uma ditadura comunista e os militares tomam o poder para o impedir. A esquerda mundial nunca “perdoou”. Passados anos, os mesmos militares entregam aos civis o poder, com um país politicamente estável, economicamente rico e socialmente pacífico à excepção de uma minoria esquerdista vingativa. O Chile vive desde então uma democracia estabilizada, em que as instituições funcionam, a começar pela Justiça, a qual julgou e condenou os excessos cometidos pelos militares durante a sua vigência no poder.
Cuba era uma República como tantas outras da América Central e do Sul, governada por um militar, o general Fulgencio Batista. Nada a distinguia de outras suas vizinhas. A economia era saudável para a região em que se inseria, sendo inclusive considerada a melhor das Caraíbas. As liberdades cívicas não eram plenas, como acontece em regimes militares de excepção, mas ainda assim o povo era livre de se movimentar, sendo importante referir que quando tomou o poder, Batista contou com o apoio do Partido Socialista Popular (Partido Comunista Cubano).
O Internacionalismo Comunista levou à conquista de Cuba por um grupo de guerrilheiros liderados por Fidel Alejandro Castro Ruz, que prometendo “o sol na terra”, conduziu Cuba é miséria económica, à maior ditadura de todo o Continente Americano, com milhares de presos políticos, mortos e desaparecidos no seu “currículo”, e a uma crise económica e social sem precedentes. E esta situação dura há quase meio século!
O curioso desta situação prende-se com o facto de à esquerda, Cuba e Fidel são “santos”, enquanto que à direita há muitos “tolos úteis” que sentem, não por Cuba, mas pelo ditador uma “sincera admiração”. A comunicação social portuguesa está nos últimos tempos cheia de “testemunhos” destes “direitistas” “fascinados” de e por Fidel, sempre dizendo que não há liberdades em Cuba, mas que Fidel sempre fez frente aos americanos, como se tal fosse “cartão de visita”!...
Mas não é só a estes que Fidel “fascinou”. Também as mulheres se prostam perante “el comandante”, que exerce nelas um fascínio sensual, lascivo, que só ditadores sanguinários conseguem. Aliás, o mesmo acontece ainda com o defunto Ernesto che Guevara, um guerrilheiro perito em fuzilamentos, sem Pátria, que lutou na América Central e do Sul e em África, a soldo do imperialismo comunista, vindo a morrer traído, segundo os seus seguidores pelo mesmo homem que depois lhe recolhe os ossos e lhe faz um enterro de Estado em país estrangeiro, Fidel Castro e Cuba.
As duas maiores acusações que se faziam ao Regime de Fulgencio Batista eram a corrupção e ter transformado o país num bordel. Hoje é público que em Cuba há corrupção a todos os níveis. Da alimentação ao vestuário, passando pelos medicamentos, não se consegue nada sem pagamentos “por debaixo da mesa”. O País está corrompido em todos os seus estratos sociais. E as estâncias balneares, que muitos portugueses visitam a custos baixos explorando o Povo e o País, têm da mais sofisticada prostituição, enquanto que nas outras zonas da ilha essa mesma prostituição, mais barata, é “tolerada”. Como a economia está de rastos, a verdade é que Cuba e os Cubanos estão piores com Fidel Castro & Irmão Raul, do que com Fulgencio Batista!
Pois é, não parecia!...
Como é curiosa a mentalidade humana, perante situações idênticas, mas com protagonistas diferentes ideologicamente.
O Chile caminhava para uma ditadura comunista e os militares tomam o poder para o impedir. A esquerda mundial nunca “perdoou”. Passados anos, os mesmos militares entregam aos civis o poder, com um país politicamente estável, economicamente rico e socialmente pacífico à excepção de uma minoria esquerdista vingativa. O Chile vive desde então uma democracia estabilizada, em que as instituições funcionam, a começar pela Justiça, a qual julgou e condenou os excessos cometidos pelos militares durante a sua vigência no poder.
Cuba era uma República como tantas outras da América Central e do Sul, governada por um militar, o general Fulgencio Batista. Nada a distinguia de outras suas vizinhas. A economia era saudável para a região em que se inseria, sendo inclusive considerada a melhor das Caraíbas. As liberdades cívicas não eram plenas, como acontece em regimes militares de excepção, mas ainda assim o povo era livre de se movimentar, sendo importante referir que quando tomou o poder, Batista contou com o apoio do Partido Socialista Popular (Partido Comunista Cubano).
O Internacionalismo Comunista levou à conquista de Cuba por um grupo de guerrilheiros liderados por Fidel Alejandro Castro Ruz, que prometendo “o sol na terra”, conduziu Cuba é miséria económica, à maior ditadura de todo o Continente Americano, com milhares de presos políticos, mortos e desaparecidos no seu “currículo”, e a uma crise económica e social sem precedentes. E esta situação dura há quase meio século!
O curioso desta situação prende-se com o facto de à esquerda, Cuba e Fidel são “santos”, enquanto que à direita há muitos “tolos úteis” que sentem, não por Cuba, mas pelo ditador uma “sincera admiração”. A comunicação social portuguesa está nos últimos tempos cheia de “testemunhos” destes “direitistas” “fascinados” de e por Fidel, sempre dizendo que não há liberdades em Cuba, mas que Fidel sempre fez frente aos americanos, como se tal fosse “cartão de visita”!...
Mas não é só a estes que Fidel “fascinou”. Também as mulheres se prostam perante “el comandante”, que exerce nelas um fascínio sensual, lascivo, que só ditadores sanguinários conseguem. Aliás, o mesmo acontece ainda com o defunto Ernesto che Guevara, um guerrilheiro perito em fuzilamentos, sem Pátria, que lutou na América Central e do Sul e em África, a soldo do imperialismo comunista, vindo a morrer traído, segundo os seus seguidores pelo mesmo homem que depois lhe recolhe os ossos e lhe faz um enterro de Estado em país estrangeiro, Fidel Castro e Cuba.
As duas maiores acusações que se faziam ao Regime de Fulgencio Batista eram a corrupção e ter transformado o país num bordel. Hoje é público que em Cuba há corrupção a todos os níveis. Da alimentação ao vestuário, passando pelos medicamentos, não se consegue nada sem pagamentos “por debaixo da mesa”. O País está corrompido em todos os seus estratos sociais. E as estâncias balneares, que muitos portugueses visitam a custos baixos explorando o Povo e o País, têm da mais sofisticada prostituição, enquanto que nas outras zonas da ilha essa mesma prostituição, mais barata, é “tolerada”. Como a economia está de rastos, a verdade é que Cuba e os Cubanos estão piores com Fidel Castro & Irmão Raul, do que com Fulgencio Batista!
Pois é, não parecia!...
MM
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