Crónica de Nenhures
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Aproximam-se as eleições directas para a eleição do presidente do PPD-PSD. Três candidatos se apresentam, sendo apenas dois os mediatizados. Como não é possível que nenhum ganhe para que de imediato esta excrescência da Terceira República impluda, que ganhe aquele que o faça implodir o mais rapidamente possível!
Desde Abril de 1974 que a democracia portuguesa viveu sempre à esquerda. Para tal muito contribuiu conotar-se o Regime do Estado Novo com a direita. E para agravar este estado das coisas, o partido político que aglutinou o eleitorado de direita foi o então PPD, hoje PSD.
O principal culpado desta situação é Diogo Freitas do Amaral que recusou a entrada no CDS do aparelho da ANP, o partido único do marcelismo. Partido com ideologia, o CDS “ganharia” toda uma estrutura local fortemente implantada, que depois poderia modelar ao ideal democrata-cristão, que liderava a direita pela Europa Ocidental democrática.
Mas ao “inventar” o centrismo, o CDS perdeu a oportunidade histórica de ser o principal representante da direita em Portugal.
Disso se aproveitou o PPD de Francisco Sá Carneiro, indubitavelmente mais inteligente que Freitas do Amaral. Transformou o partido que fundaram em verdadeiro “albergue espanhol”, onde coabitavam desde gente da extrema-direita à esquerda não marxista, de oposicionistas ao Estado Novo a fanáticos marcelistas. Diga-se que a elite salazarista sempre se alheou desta partidocracia, tentando criar as suas próprias estruturas, como é exemplo o Movimento Federalista Português – Partido do progresso.
Sempre que não está no Governo, a direita entra em crise profunda. E essa crise existe por culpa do vazio ideológico que é o PSD. O maior partido da direita, o PSD tem no seu seio um conjunto de personagens que representam não áreas de pensamento e estratégia política mas o que de pior tem a sociedade portuguesa, os interesses mais pessoais e mesquinhos.
Apenas estando no governação é possível saciar à sagacidade esses interesses, distribuindo pela clientela as mais e maiores benesses possíveis, esgotando rapidamente o crédito junto dos portugueses.
Só com reorganização do espaço político da direita e à direita em Portugal é possível criar as estruturas para que a direita volte com projectos credíveis ao Governo da Nação. E para que tal aconteça, a prioridade é a implosão do PPD-PSD, juntamente com a credibilização directiva do CDS e o crescimento sustentado do PNR.
Desde Abril de 1974 que a democracia portuguesa viveu sempre à esquerda. Para tal muito contribuiu conotar-se o Regime do Estado Novo com a direita. E para agravar este estado das coisas, o partido político que aglutinou o eleitorado de direita foi o então PPD, hoje PSD.
O principal culpado desta situação é Diogo Freitas do Amaral que recusou a entrada no CDS do aparelho da ANP, o partido único do marcelismo. Partido com ideologia, o CDS “ganharia” toda uma estrutura local fortemente implantada, que depois poderia modelar ao ideal democrata-cristão, que liderava a direita pela Europa Ocidental democrática.
Mas ao “inventar” o centrismo, o CDS perdeu a oportunidade histórica de ser o principal representante da direita em Portugal.
Disso se aproveitou o PPD de Francisco Sá Carneiro, indubitavelmente mais inteligente que Freitas do Amaral. Transformou o partido que fundaram em verdadeiro “albergue espanhol”, onde coabitavam desde gente da extrema-direita à esquerda não marxista, de oposicionistas ao Estado Novo a fanáticos marcelistas. Diga-se que a elite salazarista sempre se alheou desta partidocracia, tentando criar as suas próprias estruturas, como é exemplo o Movimento Federalista Português – Partido do progresso.
Sempre que não está no Governo, a direita entra em crise profunda. E essa crise existe por culpa do vazio ideológico que é o PSD. O maior partido da direita, o PSD tem no seu seio um conjunto de personagens que representam não áreas de pensamento e estratégia política mas o que de pior tem a sociedade portuguesa, os interesses mais pessoais e mesquinhos.
Apenas estando no governação é possível saciar à sagacidade esses interesses, distribuindo pela clientela as mais e maiores benesses possíveis, esgotando rapidamente o crédito junto dos portugueses.
Só com reorganização do espaço político da direita e à direita em Portugal é possível criar as estruturas para que a direita volte com projectos credíveis ao Governo da Nação. E para que tal aconteça, a prioridade é a implosão do PPD-PSD, juntamente com a credibilização directiva do CDS e o crescimento sustentado do PNR.
MM
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