Desabafos
Quem pensou que o Alentejo não tinha futuro é porque desconhecia o Alentejo. Quem atravessa o Alentejo de auto-estrada no sentido norte-sul, ou o inverso, fica com uma ideia errada do que é o Alentejo. Mas quem vive hoje no Alentejo desespera pelo progresso e desenvolvimento que tarda em chegar. Estes alentejanos não se apercebem do desenvolvimento em que caminha o triângulo central do Alentejo.
Os vértices desse triângulo são Sines, Évora e Beja. O porto de águas profundas de Sines é por excelência o principal cais da América do Sul para a Ibéria. A cidade de Évora é o centro universitário e de serviços da região. A cidade de Beja é a placa aérea que competirá com Sines no transporte de mercadorias. E além disso, Beja vai transformar-se a breve prazo no centro de manutenção da TAP.
Se acrescentar-mos as potencialidades que a barragem do Alqueva e subsidiárias comporta na alteração da paisagem agrícola, com novas culturas e nova divisão da propriedade, o Alentejo caminha para uma era de progresso.
Contudo, há bolsas de resistência a este crescimento económico, a par de regiões que neste momento ainda procuram o modelo de desenvolvimento apropriado, com é Ponte de Sor e Elvas. Se a primeira caminha para um pólo ligado à indústria da cortiça, a segunda, dada a proximidade de Badajoz, luta por uma identidade própria, procurando investir na oferta turística, privilegiando a vertente cultural.
Por fim, a região da Serra de São Mamede liderada por Portalegre, onde as enormes potencialidades que Castelo de Vide, Marvão e Portalegre evidenciam, têm sofrido uma involução, sendo no fundo a excepção à regra nesta Província de Além-Tejo, onde os ventos de mudança sopram cada vez mais fortes.
Os vértices desse triângulo são Sines, Évora e Beja. O porto de águas profundas de Sines é por excelência o principal cais da América do Sul para a Ibéria. A cidade de Évora é o centro universitário e de serviços da região. A cidade de Beja é a placa aérea que competirá com Sines no transporte de mercadorias. E além disso, Beja vai transformar-se a breve prazo no centro de manutenção da TAP.
Se acrescentar-mos as potencialidades que a barragem do Alqueva e subsidiárias comporta na alteração da paisagem agrícola, com novas culturas e nova divisão da propriedade, o Alentejo caminha para uma era de progresso.
Contudo, há bolsas de resistência a este crescimento económico, a par de regiões que neste momento ainda procuram o modelo de desenvolvimento apropriado, com é Ponte de Sor e Elvas. Se a primeira caminha para um pólo ligado à indústria da cortiça, a segunda, dada a proximidade de Badajoz, luta por uma identidade própria, procurando investir na oferta turística, privilegiando a vertente cultural.
Por fim, a região da Serra de São Mamede liderada por Portalegre, onde as enormes potencialidades que Castelo de Vide, Marvão e Portalegre evidenciam, têm sofrido uma involução, sendo no fundo a excepção à regra nesta Província de Além-Tejo, onde os ventos de mudança sopram cada vez mais fortes.
MCNM
in, Rádio Portalegre, Desabafos, 18/05/07
in, Rádio Portalegre, Desabafos, 18/05/07
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