O Partido do Centro

A menos de uma semana das eleições directas para a liderança do CDS-PP, talvez o facto mais relevante da campanha eleitoral até ao momento seja o “passeio” ao “cemitério de insubstituíveis” feito por José Ribeiro e Castro na busca de ex-CDS’s a fim de os convidar a regressar e a integrar as suas listas ao Órgãos directivos, no caso, teórico, de ganhar as ditas eleições. Uma miragem!
Parece que a demanda não tem sido muito frutuosa, a começar pela hipótese de Manuel Monteiro e seus muchachos, voltarem ao redil centrista, quais ovelhas tresmalhadas, o qual já veio dizer que não contassem com ela para aquela farsa.
Segundo a comunicação social, a “vedetas” recuperada dá pelo nome de Rui Pena. E é uma pena que Pena seja a superstar, porque o Partido nada lhe deve ao contrário dele que em seu tempo se serviu do CDS para ter cargos públicos para os quais não tinha real capacidade política.
Mas era de esperar que Ribeiro e Castro, em vez de olhar para o Futuro continuasse a sua perigosa viagem ao Passado, o famigerado Centrismo, algo que em política só existiu nas mentes de Freitas do Amaral e quejandos!
Arrogante, detentor da “verdade suprema”, vai indiscutivelmente conduzir a ele e aos restos do Centrismo a um beco não sem saída, mas com saída directa do Partido, mas depois de terminar o mandato de eurodeputado, évidement!

MM