Crónica de Nenhures
Está a chegar ao fim o ano de 2006. Nestes sete meses de blogosfera, muitas coisas boas aconteceram, e outras tantas coisas más também, como seria de esperar.
Das más, não vamos falar. Das boas, dois acontecimentos marcam a segunda metade do ano, já que quanto à primeira não estávamos aqui para agora dela podermos falar.
A Revoluções fazem-se nos Salões e só depois de neles terem “amadurecido”, é que vão para a Rua. Sempre assim foi e será. Por esse facto é que António Gramsci teorizou que o poder cultural antecede o poder político. Sem se deter a cultura não há hipótese de uma Revolução vingar.
O aparecimento de uma revista e a organização de uma conferência são factos de uma grandeza que ultrapassam em muito o que vinha sendo feito nos últimos anos. Um grupo de cibernautas e uma organização cívica mostraram que é possível fazer a Revolução.
A “Alameda Digital” e a conferência “A Nova Reconquista: da Ibéria à Sibéria” são dois marcos culturais no ano de 2006. Se a revista, segundo os seus promotores, vai continuar em 2007, e de certeza com mais intervenção cultural e cívica, a Causa Identitária criou justas expectativas quanto ao futuro. Se da primeira há uma garantia de qualidade, a ponto de ombrear já com a institucional “Futuro Presente” e competir no sentido nobre da palavra com a novel “Atlântico”, da segunda deseja-se que se torne mais interventiva na sociedade.
O Futuro corre a favor de quem não tem responsabilidades morais e executivas da crise económica e de Identidade que Portugal atravessa. Mas, só esse facto não é suficiente para que o sentido da História reverta. Há que trabalhar para que os ventos mudem de feição. E este espaço de Liberdade que é a Blogosfera, pese embora a cobardia do anonimato, risco a correr, é um caminho para, mas não solução de.
Das más, não vamos falar. Das boas, dois acontecimentos marcam a segunda metade do ano, já que quanto à primeira não estávamos aqui para agora dela podermos falar.
A Revoluções fazem-se nos Salões e só depois de neles terem “amadurecido”, é que vão para a Rua. Sempre assim foi e será. Por esse facto é que António Gramsci teorizou que o poder cultural antecede o poder político. Sem se deter a cultura não há hipótese de uma Revolução vingar.
O aparecimento de uma revista e a organização de uma conferência são factos de uma grandeza que ultrapassam em muito o que vinha sendo feito nos últimos anos. Um grupo de cibernautas e uma organização cívica mostraram que é possível fazer a Revolução.
A “Alameda Digital” e a conferência “A Nova Reconquista: da Ibéria à Sibéria” são dois marcos culturais no ano de 2006. Se a revista, segundo os seus promotores, vai continuar em 2007, e de certeza com mais intervenção cultural e cívica, a Causa Identitária criou justas expectativas quanto ao futuro. Se da primeira há uma garantia de qualidade, a ponto de ombrear já com a institucional “Futuro Presente” e competir no sentido nobre da palavra com a novel “Atlântico”, da segunda deseja-se que se torne mais interventiva na sociedade.
O Futuro corre a favor de quem não tem responsabilidades morais e executivas da crise económica e de Identidade que Portugal atravessa. Mas, só esse facto não é suficiente para que o sentido da História reverta. Há que trabalhar para que os ventos mudem de feição. E este espaço de Liberdade que é a Blogosfera, pese embora a cobardia do anonimato, risco a correr, é um caminho para, mas não solução de.
MM
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