Desabafos
A ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, anunciou o fim das capitais nacionais da Cultura. O argumento para aquela decisão é que não houve retorno no investimento feito.
É uma decisão corajosa, porque impopular. Mas, não havia outra solução para a situação que foi criada em Coimbra e em Faro no âmbito daquele certame. Nestas duas cidades nacionais da Cultura, aquele projecto saldou-se por estrondoso fracasso económico e de público.
Para quem tenha acompanhado pela comunicação social o tempo que duraram as experiências culturais, era contínuo o jogo de acusações mútuas entre as entidades públicas, governo e autarquias, e os promotores dos eventos. Para estes nada estava bem, subindo continuadamente o grau de exigência, sem que as ditas entidades conseguissem dar vazão a tantas reivindicações, na maioria dos casos de índole pecuniária, ou dito por outras palavras, mais subsídios.
Mas, em abono da verdade, diga-se que sobressaiu mais o aspecto positivo do que o negativo. De facto, após o fim das festividades, ficaram estruturas modernas, que Coimbra e Faro tanto delas necessitavam, e que no futuro servirão a comunidade.
As duas autarquias tudo fizeram para que fosse um sucesso o ano de Capital Nacional da Cultura nas suas cidades. O que realmente falhou foi a programação, que não cativou públicos, o costume. É que os responsáveis pela programação mais se preocuparam em promover clientelas do que em proporcionar ao público obras de real qualidade.
É uma decisão corajosa, porque impopular. Mas, não havia outra solução para a situação que foi criada em Coimbra e em Faro no âmbito daquele certame. Nestas duas cidades nacionais da Cultura, aquele projecto saldou-se por estrondoso fracasso económico e de público.
Para quem tenha acompanhado pela comunicação social o tempo que duraram as experiências culturais, era contínuo o jogo de acusações mútuas entre as entidades públicas, governo e autarquias, e os promotores dos eventos. Para estes nada estava bem, subindo continuadamente o grau de exigência, sem que as ditas entidades conseguissem dar vazão a tantas reivindicações, na maioria dos casos de índole pecuniária, ou dito por outras palavras, mais subsídios.
Mas, em abono da verdade, diga-se que sobressaiu mais o aspecto positivo do que o negativo. De facto, após o fim das festividades, ficaram estruturas modernas, que Coimbra e Faro tanto delas necessitavam, e que no futuro servirão a comunidade.
As duas autarquias tudo fizeram para que fosse um sucesso o ano de Capital Nacional da Cultura nas suas cidades. O que realmente falhou foi a programação, que não cativou públicos, o costume. É que os responsáveis pela programação mais se preocuparam em promover clientelas do que em proporcionar ao público obras de real qualidade.
MCNM
in, Rádio Portalegre, Desabafos, 3/11/06
in, Rádio Portalegre, Desabafos, 3/11/06
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