\ A VOZ PORTALEGRENSE: Cancioneiro de Olivença

quinta-feira, novembro 02, 2006

Cancioneiro de Olivença

OLIVENÇA, A EXILADA
.

O pelourinho, a igreja manuelina,
A porta do palácio Cadaval,
A Torre do Castelo, o escudo em cada quina,
Chamam-se Portugal.

O mais, é um casario
Com dois séculos de Espanha,
Branco e frio,
Em frente ao jorro d’água e à palmeira estranha.

Olivença, a exilada! A palavra saudade,
A sua língua de hoje esqueceu-a de vez.
Porém, sente-se a nobreza e alma da cidade
Em pedra e em português
.

(5.10.2001)
António Manuel Couto Viana
in, Cancioneiro de Olivença
[com “Esboço de Estudo (para a obra de António Manuel Couto Viana acerca de Olivença)"

por Henrique Barrilaro Ruas]