Cancioneiro de Olivença
OLIVENÇA, A EXILADA
.
.
O pelourinho, a igreja manuelina,
A porta do palácio Cadaval,
A Torre do Castelo, o escudo em cada quina,
Chamam-se Portugal.
O mais, é um casario
Com dois séculos de Espanha,
Branco e frio,
Em frente ao jorro d’água e à palmeira estranha.
Olivença, a exilada! A palavra saudade,
A sua língua de hoje esqueceu-a de vez.
Porém, sente-se a nobreza e alma da cidade
Em pedra e em português
.
A porta do palácio Cadaval,
A Torre do Castelo, o escudo em cada quina,
Chamam-se Portugal.
O mais, é um casario
Com dois séculos de Espanha,
Branco e frio,
Em frente ao jorro d’água e à palmeira estranha.
Olivença, a exilada! A palavra saudade,
A sua língua de hoje esqueceu-a de vez.
Porém, sente-se a nobreza e alma da cidade
Em pedra e em português
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(5.10.2001)
António Manuel Couto Viana
in, Cancioneiro de Olivença
[com “Esboço de Estudo (para a obra de António Manuel Couto Viana acerca de Olivença)"
por Henrique Barrilaro Ruas]
António Manuel Couto Viana
in, Cancioneiro de Olivença
[com “Esboço de Estudo (para a obra de António Manuel Couto Viana acerca de Olivença)"
por Henrique Barrilaro Ruas]
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