Desabafos
A comunicação social fez-se eco da ocupação do Teatro Municipal Rivoli, na cidade do Porto, iniciada a 15 e prolongada até 18 de Outubro passados.
Os okupas encontraram nesta acção insurreccional a maneira de se ouvirem num processo contrário à decisão da Câmara Municipal, que consiste na entrega a uma entidade privada da administração daquele espaço cultural, por concurso público.
Esta modalidade de gestão obrigará o Teatro a ser economicamente rentável, o que lhes desagrada. É que ao longo dos anos têm usufruído da famigerada subsidiodependência.
Autêntico cancro cultural, a subsidiodependência tem privilegiado uma minoria auto-proclamada intelectual, e que com a conivência de uma imprensa politicamente correcta tem chantageado os poderes públicos, a fim de obter subsídios para, a seu belo prazer, gastar em actos ditos culturais que não conseguem captar um número mínimo de público que lhe permita ser auto-suficiente financeiramente. Mas, isso não a preocupa, como é exemplo o fracasso de bilheteira que foi a exibição no Teatro Nacional de S. João, também no Porto, da peça racista “Negros” de Jean Genet.
O atribuição do subsídio a que a Cultura tem indiscutivelmente direito, e que os agentes políticos nacionais ou autárquicos têm a obrigação de contemplar nos seus orçamentos anuais, tem que ter criteriosamente estudado e analisado. Todavia, principalmente nas Autarquias não é assim que acontece, onde critérios de natureza pessoal ou política são dominantes na distribuição do subsídio, e onde no final, os contemplados mal ou nenhuma conta dele dão.
Que alternativa, então, à subsidiodependência?
O Mecenato Cultural.
Mas, o problema é que aí há que mostrar o que se vale.
Pois é!
Os okupas encontraram nesta acção insurreccional a maneira de se ouvirem num processo contrário à decisão da Câmara Municipal, que consiste na entrega a uma entidade privada da administração daquele espaço cultural, por concurso público.
Esta modalidade de gestão obrigará o Teatro a ser economicamente rentável, o que lhes desagrada. É que ao longo dos anos têm usufruído da famigerada subsidiodependência.
Autêntico cancro cultural, a subsidiodependência tem privilegiado uma minoria auto-proclamada intelectual, e que com a conivência de uma imprensa politicamente correcta tem chantageado os poderes públicos, a fim de obter subsídios para, a seu belo prazer, gastar em actos ditos culturais que não conseguem captar um número mínimo de público que lhe permita ser auto-suficiente financeiramente. Mas, isso não a preocupa, como é exemplo o fracasso de bilheteira que foi a exibição no Teatro Nacional de S. João, também no Porto, da peça racista “Negros” de Jean Genet.
O atribuição do subsídio a que a Cultura tem indiscutivelmente direito, e que os agentes políticos nacionais ou autárquicos têm a obrigação de contemplar nos seus orçamentos anuais, tem que ter criteriosamente estudado e analisado. Todavia, principalmente nas Autarquias não é assim que acontece, onde critérios de natureza pessoal ou política são dominantes na distribuição do subsídio, e onde no final, os contemplados mal ou nenhuma conta dele dão.
Que alternativa, então, à subsidiodependência?
O Mecenato Cultural.
Mas, o problema é que aí há que mostrar o que se vale.
Pois é!
MCNM
in, Rádio Portalegre, Desabafos, 27/10/06
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