António Martinó de Azevedo Coutinho
José Duro
(in, «A Medicina na Literatura Portuguesa» - N.º 22)
(in, «A Medicina na Literatura Portuguesa» - N.º 22)
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OLHANDO-NOS A NÓS MESMOS...
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OLHANDO-NOS A NÓS MESMOS...
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(Aos Amigos Mário Freire e Mário Casa Nova Martins)
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Acabei de ler o texto Bancos que fizeram História, que o Mário Freire escreveu e o Mário Martins editou no seu (nosso!) blog.
Naturalmente, como portalegrense, não podia estar mais de acordo com o seu conteúdo. Aliás, José Duro e este ostensivo insulto para com as suas vida e obra e para com a própria memória colectiva desta desgraçada terra constituem tema recorrente. No entanto, nunca será suficiente toda a denúncia desta manifestação de “terrorismo cultural” cometida pelo Executivo Municipal, a coberto do alibi POLIS, desculpa para mil outras barbaridades.
Portanto, aqui fica expressa a minha total solidariedade para com os dois responsáveis por mais este testemunho de autêntico serviço público. Permito-me juntar duas imagens ilustrativas do aspecto actual do escondido arremedo, como evidente confissão de dispensáveis remorsos...
Naturalmente, como portalegrense, não podia estar mais de acordo com o seu conteúdo. Aliás, José Duro e este ostensivo insulto para com as suas vida e obra e para com a própria memória colectiva desta desgraçada terra constituem tema recorrente. No entanto, nunca será suficiente toda a denúncia desta manifestação de “terrorismo cultural” cometida pelo Executivo Municipal, a coberto do alibi POLIS, desculpa para mil outras barbaridades.
Portanto, aqui fica expressa a minha total solidariedade para com os dois responsáveis por mais este testemunho de autêntico serviço público. Permito-me juntar duas imagens ilustrativas do aspecto actual do escondido arremedo, como evidente confissão de dispensáveis remorsos...
Jardim da Corredoura, 2009
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Outro dos objectivos desta minha intervenção, para além do solidário abraço, é a de sugerir a constituição, n’A VOZ PORTALEGRENSE, de uma secção, ou coluna regular, para a qual me atrevo desde já a propor a designação de OLHANDO-NOS A NÓS MESMOS... (óbvia homenagem ao malogrado autor do FEL), onde surgissem os testemunhos de quem quisesse apresentar a sua visão crítica sobre o estado da Cidade.
Seria uma variante, muito mais próxima e autêntica, do formal discurso sobre o estado da Nação.
Estamos em vésperas (se é que não estamos já lá metidos!) de uma campanha eleitoral autárquica e todos os contributos civilizados que derivam do livre exercício do direito de cidadania são úteis e oportunos.
Aos partidos cabe a sua legítima função política e aos candidatos a sua luta cívica pela afirmação das propostas apresentadas. E a nós, eleitores, o que cabe? Apenas ouvir e, depois, decidir em consciência?
Será importante, mas parece-me pouco. Daqui a minha sugestão, que nunca me atreveria a propor num contexto diverso, pois sei o que são os blogs quando usados como palco da mais cobarde e mesquinha calúnia anónima. Aqui, todos os que intervêm têm um nome, podendo subscrever de rosto ao vento aquilo que em consciência pensam e assumem, mesmo quando erram.
O que proponho é uma tribuna aberta e responsável onde a discussão possa constituir informação e -por que não?- também formação. Dos textos originais e dos comentários subsquentes poderá resultar um contributo válido para um esclarecimento cabal da actual problemática portalegrense e, sobretudo, algumas pistas apontadas para o futuro da nossa comunidade.
Seria uma variante, muito mais próxima e autêntica, do formal discurso sobre o estado da Nação.
Estamos em vésperas (se é que não estamos já lá metidos!) de uma campanha eleitoral autárquica e todos os contributos civilizados que derivam do livre exercício do direito de cidadania são úteis e oportunos.
Aos partidos cabe a sua legítima função política e aos candidatos a sua luta cívica pela afirmação das propostas apresentadas. E a nós, eleitores, o que cabe? Apenas ouvir e, depois, decidir em consciência?
Será importante, mas parece-me pouco. Daqui a minha sugestão, que nunca me atreveria a propor num contexto diverso, pois sei o que são os blogs quando usados como palco da mais cobarde e mesquinha calúnia anónima. Aqui, todos os que intervêm têm um nome, podendo subscrever de rosto ao vento aquilo que em consciência pensam e assumem, mesmo quando erram.
O que proponho é uma tribuna aberta e responsável onde a discussão possa constituir informação e -por que não?- também formação. Dos textos originais e dos comentários subsquentes poderá resultar um contributo válido para um esclarecimento cabal da actual problemática portalegrense e, sobretudo, algumas pistas apontadas para o futuro da nossa comunidade.
António Martinó de Azevedo Coutinho
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