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sexta-feira, novembro 29, 2024

AA - Make Journalism Great Again

Make Journalism Great Again

No ‘Primeiro Caderno’ do semanário Expresso de 8 de Novembro passado, página 7, no seu texto “É a cultura, estúpido!”, o insuspeito Ricardo Costa, a dada altura, escreve referindo-se à expressão que mais se ouviu nas vésperas das eleições americanas na Fox News: _ «Não é uma expressão nova no canal de televisão mais influente dos EUA – o mais visto no cabo e o segundo mais visto do país em termos absolutos, apenas atrás da NBC – mas agora é omnipresente.» A expressão em causa era ‘classe trabalhadora’.

Acusado pela intelligenza portuguesa, à esquerda e à direita, de difundir ‘notícias falsas’ (???), a MEO tirou a Fox News do seu ‘pacote’, privando os assinantes de ter acesso ao canal mais importante dos EUA. Mas estão lá todos os canais wokistas, CNN e quejandos, com as suas ‘notícias “verdadeiras”’!

No jornal online Observador, no dia 11 de Novembro passado, o também insuspeito José Manuel Fernandes escreve um texto que intitulou «O jornalismo está a suicidar-se. E isso é grave para a Democracia», e como subtítulo «A razão de ser do jornalismo é a formação de uma cidadania bem informada, com confiança na informação que recebe. É essa da confiança que muito do actual jornalismo está a comprometer, como vimos nos EUA.»

Então não é que o dito Observador é em Portugal o mais acérrimo difusor de notícias de cariz Woke, e que durante a campanha eleitoral americana, tomando partido por um dos candidatos, só transmitia notícias sempre contrárias ao que viria a ser o vencedor, divulgando contínuas notícias e sondagens sempre favoráveis ao que veio a ser o derrotado! Haja coerência.

No dia 30 de Outubro, bem antes da terça-feira 5 de Novembro, o mais que insuspeito Charlie Hebdo publicava na sua capa um cartoon no qual Kamala Harris era ‘atropelada’ por Donald Trump, não tendo o semanário dúvidas de quem iria vencer as presidenciais americanas.

E por essa Europa fora, e não só, os Cidadãos tinham uma informação séria sobre o andamento da campanha eleitoral americana, ao contrário dos Portugueses!

Muito mais se pode dizer da desinformação que grassa em Portugal. E aqueles que mais peroram as palavras ‘democracia’, ‘liberdade’, ‘igualdade’, são os mais perversos totalitários.

Mário Casa Nova Martins