AA - Make Journalism Great Again
Make Journalism Great
Again
No ‘Primeiro Caderno’ do semanário Expresso de 8 de Novembro passado, página 7, no seu texto “É a
cultura, estúpido!”, o insuspeito Ricardo Costa, a dada altura, escreve
referindo-se à expressão que mais se ouviu nas vésperas das eleições americanas
na Fox News: _ «Não é uma expressão
nova no canal de televisão mais influente dos EUA – o mais visto no cabo e o
segundo mais visto do país em termos absolutos, apenas atrás da NBC – mas agora é omnipresente.» A
expressão em causa era ‘classe trabalhadora’.
Acusado pela intelligenza
portuguesa, à esquerda e à direita, de difundir ‘notícias falsas’ (???), a MEO
tirou a Fox News do seu ‘pacote’,
privando os assinantes de ter acesso ao canal mais importante dos EUA. Mas
estão lá todos os canais wokistas, CNN
e quejandos, com as suas ‘notícias “verdadeiras”’!
No jornal online Observador,
no dia 11 de Novembro passado, o também insuspeito José Manuel Fernandes
escreve um texto que intitulou «O jornalismo está a suicidar-se. E isso é grave
para a Democracia», e como subtítulo «A razão de ser do jornalismo é a formação
de uma cidadania bem informada, com confiança na informação que recebe. É essa
da confiança que muito do actual jornalismo está a comprometer, como vimos nos
EUA.»
Então não é que o dito Observador
é em Portugal o mais acérrimo difusor de notícias de cariz Woke, e que durante
a campanha eleitoral americana, tomando partido por um dos candidatos, só
transmitia notícias sempre contrárias ao que viria a ser o vencedor, divulgando
contínuas notícias e sondagens sempre favoráveis ao que veio a ser o derrotado!
Haja coerência.
No dia 30 de Outubro, bem antes da terça-feira 5 de
Novembro, o mais que insuspeito Charlie
Hebdo publicava na sua capa um cartoon
no qual Kamala Harris era ‘atropelada’ por Donald Trump, não tendo o semanário dúvidas
de quem iria vencer as presidenciais americanas.
E por essa Europa fora, e não só, os Cidadãos tinham uma
informação séria sobre o andamento da campanha eleitoral americana, ao
contrário dos Portugueses!
Muito mais se pode dizer da desinformação que grassa em
Portugal. E aqueles que mais peroram as palavras ‘democracia’, ‘liberdade’,
‘igualdade’, são os mais perversos totalitários.
Mário Casa Nova Martins
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