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quarta-feira, novembro 13, 2024

AA - Grande América

Grande América

Durante semanas, para não dizer meses, os Portugueses levaram uma autêntica ‘lavagem ao cérebro’. Houve a mais despudorada manipulação por parte dos principais meios de comunicação social portugueses, sem excepção, (nem o ‘comatoso’, outrora referência da Direita não-conformista, «O Diabo» escapou…) acerca da campanha eleitoral americana.

Escudando-se em sondagens que favoreciam sempre o mesmo candidato, foi continuamente passada a mensagem de que um era o “bom” e o outro o “mau”. Um encarnava todas as virtudes possíveis e imaginárias, e o outro era a personificação do maléfico.

A dita Direita portuguesa dizia do candidato que viria a vencer, “o que Maomé não disse do toucinho”! Concretizando entre milhentos exemplos vindos do PSD e IL, era confrangedor ver o comentador domingueiro da TVI, que foi presidente do CDS, perorar sempre contra Trump e bajular Kamala, mesmo quando todos os indicadores, não as tais sondagens a que recorria, iam no sentido de vitória do Partido Republicano em toda a linha!

Esse comentador televisivo é tão derrotado como foi o Wokismo, as correntes marginais e siglas que apenas fomentam o ódio.

A candidata derrotada não tinha ideias, a não ser a defesa da Cultura da Morte contra a Vida. O candidato vencedor ganhou porque encarnou o Espírito da América real, que as elites americanas e europeias, no seu cosmopolitismo e esquerdismo chic, detestam.

Em Portugal, o acompanhamento da campanha eleitoral americana foi o maior exemplo do totalitarismo dos media, com gente sempre do mesmo lado a opinar, não permitindo o contraditório. E quando alguma voz saía do ‘redil’, logo o insulto, a perseguição era a ‘resposta’.

Mas a verdadeira ‘resposta’ foi dada pelos Americanos que deram a vitória a Donald Trump e ao Partido Republicano a maioria no Senado e na Câmara dos Representantes. É ‘isto’ a Democracia na América!

Mário Casa Nova Martins