Crónica de Nenhures
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Quem tem o mar, tem o mundo.
A Zona Económica Exclusiva de Portugal, até às 200 milhas
marítimas, é de 1714 Km2, sendo a terceira da União Europeia e a décima
primeira do mundo.
Mas uma pergunta fica desde já:
_ Dada esta vastidão, tem Portugal condições para dela tirar
proveito, melhor, proventos?
É um facto que nos últimos anos navio oceanográfico
português tem feito estudos sobre esta área, e hoje conhecem-se muito melhor os
recursos que contém.
Também se sabe que além dos recursos piscícolas, há também
hidrocarbonetos. Se a exploração dos primeiros é feita por frotas estrangeiras,
uma vez que Portugal recebeu incentivos para o abate e consequente destruição
da sua frota pesqueira, sendo o que resta pouco mais do que artesanal, quanto
aos segundos, continuam inexplorados.
Se hoje não se explora petróleo e gás natural no mar
português é apenas por razões geoestratégicas, e não, como é continuadamente
dito, devido aos custos dessa exploração.
Quando Portugal era ‘senhora dos mares’, era um Império. Hoje, com tão extensa área marítima, não é mais do que um país à deriva, sem visão estratégica de curto, médio ou longo prazo, navegando á bolina, na espreita de bons ventos e marés, que não são mais do que as ‘sobras’ que aquilo que a Europa do Norte lhe dá. Portugal, hoje, está de mão estendida, esmolando a União Europeia, e dela é parente pobre num tempo sem tempo e sem esperança.
Quando Portugal era uma Potência Marítima, cruzava os mares impondo a sua moeda como a moeda-padrão nas trocas comerciais mundiais. Hoje, já sem moeda própria, nada conta nesta economia global e globalizada, onde a sua agricultura, comércio e indústria, mantendo padrões de qualidade, não consegue gerar a riqueza que o país necessita para se livrar dos usurários que o estrangulam.
Quando Portugal era ‘senhora dos mares’, era um Império. Hoje, com tão extensa área marítima, não é mais do que um país à deriva, sem visão estratégica de curto, médio ou longo prazo, navegando á bolina, na espreita de bons ventos e marés, que não são mais do que as ‘sobras’ que aquilo que a Europa do Norte lhe dá. Portugal, hoje, está de mão estendida, esmolando a União Europeia, e dela é parente pobre num tempo sem tempo e sem esperança.
Quando Portugal era uma Potência Marítima, cruzava os mares impondo a sua moeda como a moeda-padrão nas trocas comerciais mundiais. Hoje, já sem moeda própria, nada conta nesta economia global e globalizada, onde a sua agricultura, comércio e indústria, mantendo padrões de qualidade, não consegue gerar a riqueza que o país necessita para se livrar dos usurários que o estrangulam.
Mário Casa Nova Martins
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