A Mentira do e ao Poder!
Vivemos uma crise da verdade. A demogogia é a ferramente com que se alcança o poder, se justifica o não cumprimento das promessas eleitorais e se alimenta a vida e a credibilidade das oposições.
José Luís Numes Martins
in, 'i', 15 Setembro 2012, pg. 13
*
José Luís Nunes Martins termina o seu ensaio com o seguinte
parágrafo: _ A democracia que temos
talvez não passe de um mero embuste…
Estamos em acordo com a essência do texto, que tem o título
«A democracia das mentiras». Aliás, se hoje em Portugal houvesse Ensino, ele
devia ser lido primeiro numa aula da disciplina de Português, e depois
interpretado numa aula da disciplina de Filosofia, e, por fim, realizar-se-ia
um Seminário sobre Democracia. Nem mais.
Porém, quando o Autor titula o ensaio «A democracia das
mentiras», será que hoje Portugal vive mesmo em Democracia? O Regime é mesmo
democrático?
A Primeira República foi a ‘ditadura’ do Partido Republicano,
que se rebatizou Partido democrático. A Segunda República foi para uns ‘a longa
noite fascista’, para outros ‘a ditadura salazaristas’, e para a maioria dos
Portugueses o Estado Novo. E o que é esta Terceira República?
Vivemos com um Governo frágil ideologicamente e em termos
humanos. A sua gente é fraca politicamente. E como nele se jogam Interesses,
PSD, e Valores, CDS, terá vida curta.
Mas o que se segue não será melhor, pelo contrário.
O atual Regime passou por três fases, Fundadores – Sucessores
– Funcionários. Sim, esta gentalha que está hoje na Política, a denominada fase
dos “funcionários”, corresponde aos ditos ‘jotas’, aqueles que fizeram carreia
dentro do partido desde as juventudes partidárias, e que agora estão à frente
dos destinos do país.
Nada a acrescentar!
Mário Casa Nova Martins
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