Mário Silva Freire
A educação é um dos campos onde a Igreja Católica põe o seu empenho. E isso deve-se ao facto de se considerar que a educação não é apenas uma forma de socializar a pessoa mas, principalmente, de a personalizar e de a formar para a cidadania. Mas, afinal, o que é educar? É proporcionar conhecimentos mas, também, organizar intelectual e emocionalmente as pessoas, hierarquizando saberes e integrando-os numa cultura, promovendo valores, em que os espirituais não fiquem arredados.
Estes foram alguns dos tópicos que foram abordados pelo Prof. Joaquim Azevedo no congresso promovido pela Conferência Episcopal, de que se tem vindo a falar em artigos anteriores, a propósito da construção do bem comum.
Ora, aquelas componentes que constituem o objectivo da educação terão, em primeira linha, que ser iniciados na família mas, depois, dadas as limitações desta em relação a alguns domínios, nomeadamente os de natureza intelectual, terá que delegar na escola parte da sua função. Mas isto não significa que a escola se deva preocupar apenas com esse domínio.
A educação escolar deveria ser uma experiência de desenvolvimento integral do aluno, em que cada um fosse respeitado e reconhecido e lhe fosse proporcionado o espaço e o tempo para a sua participação e crescimento individual, na sua interacção com os outros. Significa isto que educar não é apenas despejar meia dúzia de conceitos para dentro da cabeça dos alunos. Educar é nortear a actividade junto dos educandos por valores. E que espécie de valores? A educação para a liberdade, para o trabalho, para a responsabilidade solidária, para a verdade, para a exigência em relação a si próprio poderiam ser alguns deles. Mas, também, a dimensão religiosa do ser humano deveria ser uma componente dessa educação. Há que ensinar o aluno a interrogar-se sobre o sentido dos fenómenos que estuda e da vida e não, apenas, o como desses fenómenos. Há que convocar cada um, no dizer do Prof. Joaquim Azevedo, “para o desenho de uma história humana justa e fraterna, que coloque Jesus Cristo como horizonte para o qual os seres humanos caminham”. As escolas católicas têm incluído na sua acção esse objectivo. Mas, também, as escolas públicas poderiam encontrar espaços onde os alunos aprendessem o exercício dos valores atrás referidos, tendo em consideração o conceito de educação, definido no princípio. Talvez isso pudesse contribuir para se ter uma sociedade mais ética e nos desse mais competência para enfrentar as dificuldades do País!
Estes foram alguns dos tópicos que foram abordados pelo Prof. Joaquim Azevedo no congresso promovido pela Conferência Episcopal, de que se tem vindo a falar em artigos anteriores, a propósito da construção do bem comum.
Ora, aquelas componentes que constituem o objectivo da educação terão, em primeira linha, que ser iniciados na família mas, depois, dadas as limitações desta em relação a alguns domínios, nomeadamente os de natureza intelectual, terá que delegar na escola parte da sua função. Mas isto não significa que a escola se deva preocupar apenas com esse domínio.
A educação escolar deveria ser uma experiência de desenvolvimento integral do aluno, em que cada um fosse respeitado e reconhecido e lhe fosse proporcionado o espaço e o tempo para a sua participação e crescimento individual, na sua interacção com os outros. Significa isto que educar não é apenas despejar meia dúzia de conceitos para dentro da cabeça dos alunos. Educar é nortear a actividade junto dos educandos por valores. E que espécie de valores? A educação para a liberdade, para o trabalho, para a responsabilidade solidária, para a verdade, para a exigência em relação a si próprio poderiam ser alguns deles. Mas, também, a dimensão religiosa do ser humano deveria ser uma componente dessa educação. Há que ensinar o aluno a interrogar-se sobre o sentido dos fenómenos que estuda e da vida e não, apenas, o como desses fenómenos. Há que convocar cada um, no dizer do Prof. Joaquim Azevedo, “para o desenho de uma história humana justa e fraterna, que coloque Jesus Cristo como horizonte para o qual os seres humanos caminham”. As escolas católicas têm incluído na sua acção esse objectivo. Mas, também, as escolas públicas poderiam encontrar espaços onde os alunos aprendessem o exercício dos valores atrás referidos, tendo em consideração o conceito de educação, definido no princípio. Talvez isso pudesse contribuir para se ter uma sociedade mais ética e nos desse mais competência para enfrentar as dificuldades do País!
Mário Freire
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in, O Distrito de Portalegre, 24 de Dezembro de 2009, p.12
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