Crónica de Nenhures
Hoje em dia, a Direita portuguesa não tem Bandeiras porque não tem Ideais. Acima de tudo porque não tem ideias, a Direita portuguesa vive do passado, um passado bolorento, feito de ideologias derrotadas, de princípios imperiais de um Império que sempre permaneceu envolto num nevoeiro sebastianino. Pretensamente nacionalista, continua fascinada pelos principais teóricos do Iberismo no século XX, e desta incongruência vem um ódio à Europa que só se compreende pela miríade de novos Brasis, quiçá, o Sexto depois do Quinto Império imaginado por António Viera e defendido por António Quadros.
Se a Direita é de facto a grande derrotada da primeira metade do século XX, a Esquerda vem a sê-lo na segunda metade do mesmo século. Hoje a Esquerda vive órfã de Ideologia, porque Karl Marx morreu definitivamente há vinte anos, mas tal não a impede de continuar a ‘produzir’ ídolos, como é o caso do actual presidente dos EUA, o ‘messiânico’ Barack Obama.
A Esquerda europeia, e consequentemente a indígena portuguesa, vê hoje na capitalista República Popular da China o ‘sol’ que outrora ‘iluminava’ a URSS. Entretanto, Lula da Silva é um ‘renegado’, Evo Morales é ‘figura menor’ e Hugo Chávez continua um ‘trauliteiro’ que mistura o Internacionalismo com o Fascismo.
A ocupação do Tibete pela China não é assunto que interesse à Direita, ‘ocupada’ pelo seu reaccionarismo, como também não o é para a Esquerda, que jamais questiona ‘politicas solares que iluminam a Terra’. Este ‘eclipse’ face à bárbara destruição da História, Cultura, Religião, Hábitos e Costumes do Tibete pela comunista China, teve o seu ‘ponto alto’ na recente visita de Barack Obama à China, quando destacou que os Estados Unidos reconhecem que o Tibete faz parte da República Popular da China.
Para os defensores do Tibete, este ‘reconhecimento’ americano é apenas um ‘compasso de espera’ na luta pela soberania do Povo do Tibete. Para a Direita, que tem mais que se preocupar com o Tibete, o que se passa nos Himalaias nada lhe diz, enquanto a Esquerda permanece ‘muda’ perante esta ocupação de um Estado Soberano, a sua realpolitik assim o ‘ordena’.
Barack Obama é um ‘ídolo com pés de barro’, e agora, na defesa dos interesses americanos face aos chineses, não lutando pelo Tibete, ‘atitou com o barro à parede’!
Se a Direita é de facto a grande derrotada da primeira metade do século XX, a Esquerda vem a sê-lo na segunda metade do mesmo século. Hoje a Esquerda vive órfã de Ideologia, porque Karl Marx morreu definitivamente há vinte anos, mas tal não a impede de continuar a ‘produzir’ ídolos, como é o caso do actual presidente dos EUA, o ‘messiânico’ Barack Obama.
A Esquerda europeia, e consequentemente a indígena portuguesa, vê hoje na capitalista República Popular da China o ‘sol’ que outrora ‘iluminava’ a URSS. Entretanto, Lula da Silva é um ‘renegado’, Evo Morales é ‘figura menor’ e Hugo Chávez continua um ‘trauliteiro’ que mistura o Internacionalismo com o Fascismo.
A ocupação do Tibete pela China não é assunto que interesse à Direita, ‘ocupada’ pelo seu reaccionarismo, como também não o é para a Esquerda, que jamais questiona ‘politicas solares que iluminam a Terra’. Este ‘eclipse’ face à bárbara destruição da História, Cultura, Religião, Hábitos e Costumes do Tibete pela comunista China, teve o seu ‘ponto alto’ na recente visita de Barack Obama à China, quando destacou que os Estados Unidos reconhecem que o Tibete faz parte da República Popular da China.
Para os defensores do Tibete, este ‘reconhecimento’ americano é apenas um ‘compasso de espera’ na luta pela soberania do Povo do Tibete. Para a Direita, que tem mais que se preocupar com o Tibete, o que se passa nos Himalaias nada lhe diz, enquanto a Esquerda permanece ‘muda’ perante esta ocupação de um Estado Soberano, a sua realpolitik assim o ‘ordena’.
Barack Obama é um ‘ídolo com pés de barro’, e agora, na defesa dos interesses americanos face aos chineses, não lutando pelo Tibete, ‘atitou com o barro à parede’!
Mário Casa Nova Martins
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