Luís Filipe Meira
o apuramento para o Mundial de 2010 (©FPARAISO)
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CONTRA OS ABUTRES E AS CRÍTICAS
MARCHAR…MARCHAR…
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CONTRA OS ABUTRES E AS CRÍTICAS
MARCHAR…MARCHAR…
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Portugal conseguiu esta quarta-feira o apuramento para o Mundial de Futebol, que irá ser disputado na África do Sul no próximo verão.
Não foi um apuramento fácil, mas teremos que reconhecer que foi justo se tivermos em consideração diversos factores, dos quais o mais importante terá sido a saída de Luiz Filipe Scolari e a entrada de Carlos Queirós.
São treinadores cujas diferenças não se esgotam no estilo e na maneira de estar. Julgo que será mesmo na concepção e na abordagem ao jogo, que as diferenças são mais profundas. E não vale a pena questionar qual é o melhor, pois Scolari é ‘passado’ e Queirós é o ‘presente’ e o ‘futuro’.
Estamos a oito meses do Mundial, e vamos muito a tempo de realçar o que nos une e esquecermos o que nos separa, até porque não temos uma grande selecção, e os nossos jogadores estão espalhados por essa Europa fora em clubes que vão ter que lutar até ao fim pelo título nos respectivos campeonatos.
Aqui mesmo, em Portugal, adivinha-se um dos mais renhidos campeonatos dos últimos anos, o que pode levar a fissuras no apoio uniforme que a selecção tanto necessita. Fissuras essas que se poderão estender ao seio do próprio grupo. Neste ponto, caberá a Queirós gerir tensões, reunir apoios e pôr a selecção a falar a uma só voz. É imperativo que isso aconteça!
O recente caso Cristiano Ronaldo é o exemplo acabado de como não se deve gerir uma situação altamente sensível. Até o Sr. Agostinho Oliveira achou que tinha que mandar uns bitaites!...
Outro exemplo é o caso do guarda-redes Eduardo que veio clamar contra uns tais ‘abutres’…, esquecendo-se de reconhecer que tinha à sua frente Ricardo Carvalho, Bruno Alves e Pepe, três dos melhores centrais do mundo.
Queirós diz que só se preocupa com aqueles que o elogiam, e – já cá faltava!... – o Sr. Jorge Nuno Pinto da Costa utilizou o site oficial do Clube a que preside para lembrar que se não fossem os jogadores do FCP tínhamos empatado os dois jogos com a Bósnia… Um ‘exemplar’ caso de ‘previsões depois do jogo’…
Portanto, e a concluir, julgo que não há tempo a perder, e que Carlos Queirós e o staff de comunicação da Federação Portuguesa de Futebol deverão desde já equacionar a vertente desportiva, mas também procurar o tal click que reacenda a paixão do País pela sua selecção. Convenhamos que o apuramento merecia um festão e não a festinha que aconteceu.
Haja esperança!
Não foi um apuramento fácil, mas teremos que reconhecer que foi justo se tivermos em consideração diversos factores, dos quais o mais importante terá sido a saída de Luiz Filipe Scolari e a entrada de Carlos Queirós.
São treinadores cujas diferenças não se esgotam no estilo e na maneira de estar. Julgo que será mesmo na concepção e na abordagem ao jogo, que as diferenças são mais profundas. E não vale a pena questionar qual é o melhor, pois Scolari é ‘passado’ e Queirós é o ‘presente’ e o ‘futuro’.
Estamos a oito meses do Mundial, e vamos muito a tempo de realçar o que nos une e esquecermos o que nos separa, até porque não temos uma grande selecção, e os nossos jogadores estão espalhados por essa Europa fora em clubes que vão ter que lutar até ao fim pelo título nos respectivos campeonatos.
Aqui mesmo, em Portugal, adivinha-se um dos mais renhidos campeonatos dos últimos anos, o que pode levar a fissuras no apoio uniforme que a selecção tanto necessita. Fissuras essas que se poderão estender ao seio do próprio grupo. Neste ponto, caberá a Queirós gerir tensões, reunir apoios e pôr a selecção a falar a uma só voz. É imperativo que isso aconteça!
O recente caso Cristiano Ronaldo é o exemplo acabado de como não se deve gerir uma situação altamente sensível. Até o Sr. Agostinho Oliveira achou que tinha que mandar uns bitaites!...
Outro exemplo é o caso do guarda-redes Eduardo que veio clamar contra uns tais ‘abutres’…, esquecendo-se de reconhecer que tinha à sua frente Ricardo Carvalho, Bruno Alves e Pepe, três dos melhores centrais do mundo.
Queirós diz que só se preocupa com aqueles que o elogiam, e – já cá faltava!... – o Sr. Jorge Nuno Pinto da Costa utilizou o site oficial do Clube a que preside para lembrar que se não fossem os jogadores do FCP tínhamos empatado os dois jogos com a Bósnia… Um ‘exemplar’ caso de ‘previsões depois do jogo’…
Portanto, e a concluir, julgo que não há tempo a perder, e que Carlos Queirós e o staff de comunicação da Federação Portuguesa de Futebol deverão desde já equacionar a vertente desportiva, mas também procurar o tal click que reacenda a paixão do País pela sua selecção. Convenhamos que o apuramento merecia um festão e não a festinha que aconteceu.
Haja esperança!
Luís Filipe Meira
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