Crónica de Nenhures
Neste ano eleitoral, começa-se pelas Eleições Europeias, com treze listas na ‘corrida’. Destas, apenas duas representam o espaço da Direita. Embora se posicione, não se considera de Direita o PSD, uma excrescência do Marcellismo em 2009.
O PSD, que antes foi PPD e que hoje deveria ser ANP-PPD-PSD, é um partido de interesses e, tal como o Marcellismo, sem alma. É preciso não esquecer que foi a dita Ala Liberal do Marcellismo que o pariu, ao o fundar e nele integrar o aparelho local e nacional da Acção Nacional Popular, o partido único que Marcello Caetano criou à sua imagem e semelhança.
Assim sendo, ‘resta’ o Centro Democrático e Social, o Partido Nacional Renovador e o Partido da Nova Democracia. Contudo, o PND não se apresenta às eleições, o que reduz o leque das escolhas às tais duas que acima referimos.
É evidente que a maioria do Povo da Direita vota no ANP-PPD-PSD. Assim tem acontecido nesta Terceira República, e nada indica que algo mude. A outra parte, minoritária, tem dado o seu voto ao CDS, fazendo com que em 2004, nas últimas eleições para o Parlamento Europeu, este tivesse elegido dois eurodeputados, cujo nome e actuação hoje ninguém recorda.
É curioso que o ANP-PPD-PSD se diga social-democrata em Portugal, e depois no Parlamento Europeu esteja integrado na família política do principal partido da Direita, o Partido Popular Europeu, PPE.
Também no PPE está o CDS, em coerência ideológica. Porém, o PPE defende o Federalismo, e o CDS não. Mas o ANP-PPD-PSD é federalista!
É nesta ‘confusão’ que estes dois partidos, quer o PSD, quer o CDS, se apresentam ao eleitorado português. Se CDS e PSD integram o PPE, porque é que em Portugal concorrem em listas separadas? Se depois em Estrasburgo estão juntos na bancada parlamentar do PPE, porquê este ‘separar de águas’?
É um facto que o CDS não é federalista nem defende a entrada da Turquia na União Europeia, ao contrário do PSD. Mas em Estrasburgo não pode votar a favor do que defende em Portugal. A disciplina de voto do PPE assim o obriga, e se a não cumprir é expulso.
Desta forma, é a candidatura de Humberto Nuno de Oliveira que melhor representa os interesses da Direita portuguesa, nas próximas Eleições Europeias.
O PSD, que antes foi PPD e que hoje deveria ser ANP-PPD-PSD, é um partido de interesses e, tal como o Marcellismo, sem alma. É preciso não esquecer que foi a dita Ala Liberal do Marcellismo que o pariu, ao o fundar e nele integrar o aparelho local e nacional da Acção Nacional Popular, o partido único que Marcello Caetano criou à sua imagem e semelhança.
Assim sendo, ‘resta’ o Centro Democrático e Social, o Partido Nacional Renovador e o Partido da Nova Democracia. Contudo, o PND não se apresenta às eleições, o que reduz o leque das escolhas às tais duas que acima referimos.
É evidente que a maioria do Povo da Direita vota no ANP-PPD-PSD. Assim tem acontecido nesta Terceira República, e nada indica que algo mude. A outra parte, minoritária, tem dado o seu voto ao CDS, fazendo com que em 2004, nas últimas eleições para o Parlamento Europeu, este tivesse elegido dois eurodeputados, cujo nome e actuação hoje ninguém recorda.
É curioso que o ANP-PPD-PSD se diga social-democrata em Portugal, e depois no Parlamento Europeu esteja integrado na família política do principal partido da Direita, o Partido Popular Europeu, PPE.
Também no PPE está o CDS, em coerência ideológica. Porém, o PPE defende o Federalismo, e o CDS não. Mas o ANP-PPD-PSD é federalista!
É nesta ‘confusão’ que estes dois partidos, quer o PSD, quer o CDS, se apresentam ao eleitorado português. Se CDS e PSD integram o PPE, porque é que em Portugal concorrem em listas separadas? Se depois em Estrasburgo estão juntos na bancada parlamentar do PPE, porquê este ‘separar de águas’?
É um facto que o CDS não é federalista nem defende a entrada da Turquia na União Europeia, ao contrário do PSD. Mas em Estrasburgo não pode votar a favor do que defende em Portugal. A disciplina de voto do PPE assim o obriga, e se a não cumprir é expulso.
Desta forma, é a candidatura de Humberto Nuno de Oliveira que melhor representa os interesses da Direita portuguesa, nas próximas Eleições Europeias.
Mário Casa Nova Martins
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