Coimbra
Pelas tuas ruas da Alta
Vivemos loucos amores,
Promessas olhando a Lua
Sonhos, quimeras e dores!
Pelas tuas ruas da Baixa
Onde comprámos livros,
Passeámos tão divertidos
Como Grandes Amigos!
Pelas tuas ruas da Baixinha
Em tascas petiscámos,
Sentindo os teus cheiros
Que bem nos deliciámos!
E Mulheres de Vida,
Que em suas Vidas,
Sofridas,
Perdidas,
Se sentavam connosco à mesa,
Naquelas noites vazias,
De incerteza,
Num amor comprado,
Jamais amado,
Fingido.
A nós confidenciavam
Tristeza e amargura,
Porém com doçura,
Numa Rua Direita,
No nome
Mas tão estreita,
Tão sinuosa e comprida,
Quanto sentida,
Por Aquelas Mulheres
Da Vida.
Mário
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