Desabafos
Parece coisa de somenos, mas é tão ou mais grave para a Europa que o 11 de Setembro de 2001 nos Estados Unidos da América.
O cancelamento do rali “Lisboa-Dakar 2008” é uma tragédia principalmente para a Europa, a sua principal promotora.
Enquanto o atentado terrorista do 11 de Setembro nos Estados Unidos foi, queira-se ou não, um caso que apenas diz respeito aos americanos, pela sua política externa de cariz belicista e anti-árabe, já o cancelamento do “Lisboa-Dakar” tem a ver com a política europeia face ao terrorismo.
Na época, a Europa mostrou solidariedade para com o Povo Americano pela tragédia que o País sofrera, fruto, não é de mais repetir, da estratégia que a política externa da administração Bush leva a cabo e que anos depois conduziu à invasão do Iraque, com as consequências a nível planetário que se conhecem.
Hoje a Europa sente na pele a ameaça do terrorismo, e face a essa ameaça acobardou-se. É esta a leitura política do cancelamento do rali “Lisboa-Dakar 2008”.
Pouco tempo depois de uma tão mediatizada, mas não pelas melhores razões, Cimeira União Europeia – África, vem ao de cima o estado político em que se encontra este Continente. Se era conhecida a sua condição em termos económicos e sociais, agora prova-se que os ditadores e cleptocratas africanos que se hospedaram em Lisboa para a Cimeira, não passam de fantoches nas mãos de multinacionais que exploram os recursos naturais dos seus países, e simultâneamente de reféns do terrorismo fundamentalista, que, pelos vistos, controla grande parte de África.
E a Europa vê-se impotente face à ameaça do terrorismo, por culpa dos políticos, cobardes, que a lideram.
Enquanto o atentado terrorista do 11 de Setembro nos Estados Unidos foi, queira-se ou não, um caso que apenas diz respeito aos americanos, pela sua política externa de cariz belicista e anti-árabe, já o cancelamento do “Lisboa-Dakar” tem a ver com a política europeia face ao terrorismo.
Na época, a Europa mostrou solidariedade para com o Povo Americano pela tragédia que o País sofrera, fruto, não é de mais repetir, da estratégia que a política externa da administração Bush leva a cabo e que anos depois conduziu à invasão do Iraque, com as consequências a nível planetário que se conhecem.
Hoje a Europa sente na pele a ameaça do terrorismo, e face a essa ameaça acobardou-se. É esta a leitura política do cancelamento do rali “Lisboa-Dakar 2008”.
Pouco tempo depois de uma tão mediatizada, mas não pelas melhores razões, Cimeira União Europeia – África, vem ao de cima o estado político em que se encontra este Continente. Se era conhecida a sua condição em termos económicos e sociais, agora prova-se que os ditadores e cleptocratas africanos que se hospedaram em Lisboa para a Cimeira, não passam de fantoches nas mãos de multinacionais que exploram os recursos naturais dos seus países, e simultâneamente de reféns do terrorismo fundamentalista, que, pelos vistos, controla grande parte de África.
E a Europa vê-se impotente face à ameaça do terrorismo, por culpa dos políticos, cobardes, que a lideram.
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