Desabafos
Precisamente a dois anos do centenário da implantação da República em Portugal, o que resta dos sonhos e quimeras que Republicanos idealistas transportaram para o novo Regime? Praticamente nada.
Três Repúblicas se sucederam nestes noventa e oito anos.
A Primeira República foi um período de grande convulsão política, económica e social, onde a falta de liberdades e o caciquismo imperaram, sob a ditadura do Partido Republicano, depois rebaptizado Partido Democrático, liderado, de perto ou de longe, por Afonso Costa.
A Segunda República coincide com a Ditadura Militar e o Estado Novo, que a sombra tutelar de António de Oliveira Salazar moldou, e terminou quando essa mesma figura se desvaneceu.
A Terceira República vigora desde 25 de Abril de 1974. Caracteriza-se por um período em que as premissas iniciais, Democratizar, Descolonizar e Desenvolver, tiveram comportamentos diferentes.
Ao sofrimento que gerou a Descolonização nos colonizadores e nos colonizados, juntar-se-á um Desenvolvimento desigual, gerador de grandes injustiças sociais e grandes desequilíbrios na distribuição da riqueza nacional entre litoral e interior. A miragem da Europa tem cada vez maiores custos.
Por fim, a Democratização teve avanços e recuos, e como maior exemplo destes, o denominado Verão Quente de 1975. Hoje vive-se uma Democracia cada vez mais tutelada por normas ditadas pelo politicamente correcto.
Mais do que a norma de “quem não é por nós é contra nós”, há uma sofisticada censura e ataque a tudo o que sai fora da instituída normalidade democrática.
Portugal já não é Republicano.
Três Repúblicas se sucederam nestes noventa e oito anos.
A Primeira República foi um período de grande convulsão política, económica e social, onde a falta de liberdades e o caciquismo imperaram, sob a ditadura do Partido Republicano, depois rebaptizado Partido Democrático, liderado, de perto ou de longe, por Afonso Costa.
A Segunda República coincide com a Ditadura Militar e o Estado Novo, que a sombra tutelar de António de Oliveira Salazar moldou, e terminou quando essa mesma figura se desvaneceu.
A Terceira República vigora desde 25 de Abril de 1974. Caracteriza-se por um período em que as premissas iniciais, Democratizar, Descolonizar e Desenvolver, tiveram comportamentos diferentes.
Ao sofrimento que gerou a Descolonização nos colonizadores e nos colonizados, juntar-se-á um Desenvolvimento desigual, gerador de grandes injustiças sociais e grandes desequilíbrios na distribuição da riqueza nacional entre litoral e interior. A miragem da Europa tem cada vez maiores custos.
Por fim, a Democratização teve avanços e recuos, e como maior exemplo destes, o denominado Verão Quente de 1975. Hoje vive-se uma Democracia cada vez mais tutelada por normas ditadas pelo politicamente correcto.
Mais do que a norma de “quem não é por nós é contra nós”, há uma sofisticada censura e ataque a tudo o que sai fora da instituída normalidade democrática.
Portugal já não é Republicano.
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