Os Filhos de Húrin
Acabámos ontem de ler Os Filhos de Húrin, na versão portuguesa das Publicações Europa-América. É uma história de amor e morte, daquelas que se contam à lareira nos longos serões de Inverno.
Húrin e toda a sua família são amaldiçoadas por Morgoth. Aprisionado em Haudh-en-Nirnaeth, vê os trabalhos de seu filho Túrin desenrolarem-se e as provações e atribulações que o vão consumindo, conduzindo-o à morte. Também vê a sua Mulher Morwen e a filha Niënor fugirem para Doriath. Depois a demanda delas por Túrin, o desaparecimento de Morwen, a loucura de Niënor. Também o casamento de Túrin com Niënor, o suicídio dela nas águas do Teiglin e de Túrin lançando-se sobre a ponta de Gurthang. Por fim, reencontra Morwen a tempo dela morrer nos seus braços.
Sem a profundidade psicológica de O Senhor dos Anéis, este será uma “obra de Juventude”. Comporta em si muitos dos mitos que irão ser desenvolvimentos na sua Obra Maior, mas a frescura da escrita é apenas um caminho para a Trilogia, tal como o é a versão original de O Hobbit.
J. R. R. Tolkien mostra em Os Filhos de Húrin a vitória do Mal, cujo veiculo é Glaurung. Todas as suas acções conduzem à perdição dos Filhos de Húrin, que não conseguem vencer nenhuma das provas a que são submetidos pela perfídia de Morgoth. O lado Negro continua a avançar pela Terra Média, sem que a Luz consiga fazê-lo parar. Infrutíferas batalhas ganhas, que só conduzem um passo atrás, seguindo-se tempo depois dois à frente.
Situando esta Obra no tempo em que o Autor a escreveu, e que seu Filho terminou, não é lógico comparações com O Senhor dos Anéis. Embora “passado” em cenários que mais tarde serão contextualizados, o dualismo entre Bem e Mal é o fim condutor, mas enquanto o Bem “vence” com destruição de Sauron, aqui Morgoth ainda está a aumentar o seu poder.
Húrin e toda a sua família são amaldiçoadas por Morgoth. Aprisionado em Haudh-en-Nirnaeth, vê os trabalhos de seu filho Túrin desenrolarem-se e as provações e atribulações que o vão consumindo, conduzindo-o à morte. Também vê a sua Mulher Morwen e a filha Niënor fugirem para Doriath. Depois a demanda delas por Túrin, o desaparecimento de Morwen, a loucura de Niënor. Também o casamento de Túrin com Niënor, o suicídio dela nas águas do Teiglin e de Túrin lançando-se sobre a ponta de Gurthang. Por fim, reencontra Morwen a tempo dela morrer nos seus braços.
Sem a profundidade psicológica de O Senhor dos Anéis, este será uma “obra de Juventude”. Comporta em si muitos dos mitos que irão ser desenvolvimentos na sua Obra Maior, mas a frescura da escrita é apenas um caminho para a Trilogia, tal como o é a versão original de O Hobbit.
J. R. R. Tolkien mostra em Os Filhos de Húrin a vitória do Mal, cujo veiculo é Glaurung. Todas as suas acções conduzem à perdição dos Filhos de Húrin, que não conseguem vencer nenhuma das provas a que são submetidos pela perfídia de Morgoth. O lado Negro continua a avançar pela Terra Média, sem que a Luz consiga fazê-lo parar. Infrutíferas batalhas ganhas, que só conduzem um passo atrás, seguindo-se tempo depois dois à frente.
Situando esta Obra no tempo em que o Autor a escreveu, e que seu Filho terminou, não é lógico comparações com O Senhor dos Anéis. Embora “passado” em cenários que mais tarde serão contextualizados, o dualismo entre Bem e Mal é o fim condutor, mas enquanto o Bem “vence” com destruição de Sauron, aqui Morgoth ainda está a aumentar o seu poder.
MM
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