Capitalismo
O que leva um individuo sexagenário a entrar numa dependência bancária com uma arma em punho, ameaçando quem lá está dentro? É o maior desespero!O indivíduo armado não quer fazer mal a ninguém, não pretende roubar nenhum dos valores do banco, apenas quer que aquele acto seja visto como um protesto contra a penhora da sua casa. É dramático!
O que passou pela cabeça daquele indivíduo para tomar a decisão extrema de se expor perante a sociedade como um assaltante de bancos, ele que não fez qualquer roubo, qualquer vítima, qualquer dano patrimonial. A maior angústia possível!
É pública a facilidade com que a banca fornece crédito. São públicas as cada vez maiores dificuldades dos clientes pagarem as suas dívidas ao banco, seja qual for a sua natureza, empréstimo à habitação, ao consumo, ou outro.
Tudo concorre, quer através da publicidade, quer através da maneira de vida social de hoje baseada em consumismo e não em valores, palavra, alias, cada vez mais corrompida, para que quem não segue a “última moda” não é “moderno”, não é sociável.
E a banca promove toda a série de campanhas para que os seus clientes consumam, se endividem. Os lucros astronómicos da banca não são justos, são fruto do sangue de milhões de anónimos que levam os seus dias a contribuir para a usura.
Este homem lutou contra Sião! É um exemplo, pobre exemplo!, do estado a que chegou gente que um dia pensou que podia ser feliz.
MM
posted by Mário Casa Nova Martins @ 4/16/2007 04:45:00 da tarde
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