Desabafos
É na pior altura para o actual regime, que a RTP se lembra de “importar” um concurso televisivo, que em Portugal tomou o nome de «Os Grandes Portugueses».
A verdade é que em termos de audiências ele terá sido um sucesso televisivo. Mas o que os organizadores não esperavam foi o resultado intermédio, já que depois de se conhecer os dez finalistas se adivinhasse o resultado final.
Entre outras “esperanças”, esperavam os ditos que a figura do «Pai da Pátria», ou «Pai da III República», adjectivos vulgarmente atribuídos a Mário Soares, figurasse destacado nos primeiros lugares e que depois em apoteose fosse o vencedor. Mas Mário Soares caminha de derrota em derrota. Já não lhe bastara o fracasso da última campanha eleitoral para a Presidência da República, ultrapassado nas urnas pelo arqui-inimigo político externo Aníbal Cavaco Silva e pelo arqui-inimigo interno Manuel Alegre.
Agora nem a um modesto décimo lugar conseguiu chegar! E foi ultrapassado por outros dois arqui-inimigos, os defuntos Álvaro Barreirinhas Cunhal e António de Oliveira Salazar.
Estes dois disputaram a vitória no concurso, com vantagem para o último.
Não deixa de ser curioso que Cunhal e Salazar alcançasse os dois primeiros lugares. Mas há uma explicação. A profunda crise de valores por que passa a sociedade portuguesa, aliada à crise económica que país atravessa, criaram no Povo um clima de insegurança a todos os níveis. Os políticos dão cada vez mais a ideia de se “servirem” em vez de servirem a Causa Pública. Instituições como a Escola ou a Igreja vivem momentos de turbulência, perdendo credibilidade e peso social.
Perguntar-se-á: Como ultrapassar esta situação? Começar por credibilizar as Instituições do Estado, substituindo a actual classe política. O resto virá por acréscimo.
A verdade é que em termos de audiências ele terá sido um sucesso televisivo. Mas o que os organizadores não esperavam foi o resultado intermédio, já que depois de se conhecer os dez finalistas se adivinhasse o resultado final.
Entre outras “esperanças”, esperavam os ditos que a figura do «Pai da Pátria», ou «Pai da III República», adjectivos vulgarmente atribuídos a Mário Soares, figurasse destacado nos primeiros lugares e que depois em apoteose fosse o vencedor. Mas Mário Soares caminha de derrota em derrota. Já não lhe bastara o fracasso da última campanha eleitoral para a Presidência da República, ultrapassado nas urnas pelo arqui-inimigo político externo Aníbal Cavaco Silva e pelo arqui-inimigo interno Manuel Alegre.
Agora nem a um modesto décimo lugar conseguiu chegar! E foi ultrapassado por outros dois arqui-inimigos, os defuntos Álvaro Barreirinhas Cunhal e António de Oliveira Salazar.
Estes dois disputaram a vitória no concurso, com vantagem para o último.
Não deixa de ser curioso que Cunhal e Salazar alcançasse os dois primeiros lugares. Mas há uma explicação. A profunda crise de valores por que passa a sociedade portuguesa, aliada à crise económica que país atravessa, criaram no Povo um clima de insegurança a todos os níveis. Os políticos dão cada vez mais a ideia de se “servirem” em vez de servirem a Causa Pública. Instituições como a Escola ou a Igreja vivem momentos de turbulência, perdendo credibilidade e peso social.
Perguntar-se-á: Como ultrapassar esta situação? Começar por credibilizar as Instituições do Estado, substituindo a actual classe política. O resto virá por acréscimo.
MCNM
Rádio Portalegre, Desabafos, 30/03/07
Rádio Portalegre, Desabafos, 30/03/07
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