Crónica de Nenhures
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Transcrevemos no postal anterior dois textos do jornal Público de hoje. Neles, o jornal, economicamente prejudicado pelo Governo Regional da Madeira, relata um conjunto de factos, já do domínio da opinião pública.
E, mais do que a denúncia de uma situação de favor, o jornal fez deste trabalho um ataque a Alberto João Jardim.
Todavia, o grave das notícias do Público prende-se com o facto do jornal não fazer a denúncia da situação que atravessa Portugal de uma ponta a outra, passando pelas ilhas, das ligações entre os diferentes poderes do Estado e a comunicação social.
E essa situação é deveras escandalosa em termos de comunicação social local ou regional. Não haverá autarquia que não tenha o seu jornalista de serviço, quantas das vezes personagens abjectas da própria sociedade em que se inserem.
A subsidiodependência da comunicação social local e regional é a condição da sua própria sobrevivência. Sem leitores ou assinantes, e sem publicidade que permita a viabilidade, recorre à autarquia, mendigando publicidade institucional a “troco”de “fretes” ao poder.
Esta situação é conhecida do jornal Público, mas ele apenas se preocupa com o prejuízo que é não ter apoios institucionais madeirenses. Aliás, não se está a ver o mesmo Público a publicar notícias desfavoráveis à OPA da Sonae, o seu patrão, à Portugal Telecom…
Assim vai a comunicação social em Portugal.
Todavia, o grave das notícias do Público prende-se com o facto do jornal não fazer a denúncia da situação que atravessa Portugal de uma ponta a outra, passando pelas ilhas, das ligações entre os diferentes poderes do Estado e a comunicação social.
E essa situação é deveras escandalosa em termos de comunicação social local ou regional. Não haverá autarquia que não tenha o seu jornalista de serviço, quantas das vezes personagens abjectas da própria sociedade em que se inserem.
A subsidiodependência da comunicação social local e regional é a condição da sua própria sobrevivência. Sem leitores ou assinantes, e sem publicidade que permita a viabilidade, recorre à autarquia, mendigando publicidade institucional a “troco”de “fretes” ao poder.
Esta situação é conhecida do jornal Público, mas ele apenas se preocupa com o prejuízo que é não ter apoios institucionais madeirenses. Aliás, não se está a ver o mesmo Público a publicar notícias desfavoráveis à OPA da Sonae, o seu patrão, à Portugal Telecom…
Assim vai a comunicação social em Portugal.
MM
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