A Semente da Palavra
Visita presidencial a Castela .
Terminou na passada quinta-feira a primeira visita de Estado ao estrangeiro do actual Presidente da República. Nas vésperas, o novo semanário do arquitecto António José Saraiva, “Sol”, publicava uma sondagem, onde se lia que «28% dos portugueses acham que Portugal e Espanha deveriam ser um só país».
Tal facto, mostra em que estado está a educação em Portugal, principalmente em termos de conhecimentos históricos, para não falar de sociologia política, pois, esta afirmação põe a nu o desconhecimento do que é um Estado, uma Nação, como se forma um Estado, quais são os elementos constitutivos da Nação, em suma, não sabem o que é a entidade Povo, e muito menos o que são os hábitos e costumes de um Povo que consubstanciam a Nação.
Por outro lado, desconhecem a realidade social, política e económica de Espanha, que passa por uma fase de alteração das Autonomias, caminhando para que aquelas alcancem mais liberdade, e no caso do País Basco a independência, da Catalunha a autonomia plena, que, por arrastamento, levará à mesma situação a Galiza e a Andaluzia, ficando Castela a ocupar toda a Meseta.
A Espanha que findou o século XX, já não é a mesma entidade que dá os primeiros passos no século XXI. O xadrez político da Península Ibérica vai sofrer ajustes e reajustes ao longo deste século. No seu final, esperamos que todas as Nações da Ibéria tenham alcançado a sua Independência. E que Portugal desempenhe um papel importante no seio desta nova comunidade de Nações.
Mas, voltando à dita visita presidencial, o Chefe de Estado de Portugal não teve coragem política para colocar em aberto a Questão de Olivença. Para que conste!
Tal facto, mostra em que estado está a educação em Portugal, principalmente em termos de conhecimentos históricos, para não falar de sociologia política, pois, esta afirmação põe a nu o desconhecimento do que é um Estado, uma Nação, como se forma um Estado, quais são os elementos constitutivos da Nação, em suma, não sabem o que é a entidade Povo, e muito menos o que são os hábitos e costumes de um Povo que consubstanciam a Nação.
Por outro lado, desconhecem a realidade social, política e económica de Espanha, que passa por uma fase de alteração das Autonomias, caminhando para que aquelas alcancem mais liberdade, e no caso do País Basco a independência, da Catalunha a autonomia plena, que, por arrastamento, levará à mesma situação a Galiza e a Andaluzia, ficando Castela a ocupar toda a Meseta.
A Espanha que findou o século XX, já não é a mesma entidade que dá os primeiros passos no século XXI. O xadrez político da Península Ibérica vai sofrer ajustes e reajustes ao longo deste século. No seu final, esperamos que todas as Nações da Ibéria tenham alcançado a sua Independência. E que Portugal desempenhe um papel importante no seio desta nova comunidade de Nações.
Mas, voltando à dita visita presidencial, o Chefe de Estado de Portugal não teve coragem política para colocar em aberto a Questão de Olivença. Para que conste!
MCNM
in, Jornal de Nisa, A Semente da Palavra, 4-10-06
posted by Mário Casa Nova Martins @ 10/04/2006 10:25:00 da manhã
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