Recordar António Lopes Ribeiro
Capa & Contracapa
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Tudo começou lá no Horizonte, deteve-se n’ A Torre de Ramires, seguiu para O Sexo dos Anjos, e chegou, por fim, à Aliança Nacional.
Dito de outra forma, FSantos edita um post na passada quinta-feira dia 21 intitulado «Os documentários de António Lopes Ribeiro».
Mendo Ramires sintetiza, referindo o trabalho daquele «no Cinema» e «na Arquitectura» de Lisboa divulgada através do documentário, e titula que o Autor representa a «Direita (que) dura».
Reconhecendo oportunidade e rigor, Manuel Azinhal, no segundo ponto de «Breves e Leves», acrescenta mais-valia ao trabalho de FSantos.
E, com uma prosa queiroziana, António da Cruz Rodrigues, pegando nas palavras de Manuel Azinhal, ontem, faz o In Memoriam., com o título «António Lopes Ribeiro - O “grande esquecido”».
Em primeiro lugar, recorda-se a carreira no cinema de António Lopes Ribeiro, como realizador de filmes e documentários. Em segundo lugar, numa frase homenageia-se António Lopes Ribeiro. Em terceiro lugar, é o testemunho de quem conheceu e conviveu com aquele que apelida de «o "senhor cinema português"», e afirma que ele «era uma personalidade extraordinária». Termina-se com o elogio formal e sentido, escrevendo-se que António Lopes Ribeiro «era um sublime artista plástico da palavra e do pensamento», para se acrescentar que «espalhava talento às mãos cheias por tudo em que tocava, sem preocupação nenhuma de guardar ou poupar para si e para a sua obra, tal era a superabundância de recursos da sua inesquecível personalidade».
Dito de outra forma, FSantos edita um post na passada quinta-feira dia 21 intitulado «Os documentários de António Lopes Ribeiro».
Mendo Ramires sintetiza, referindo o trabalho daquele «no Cinema» e «na Arquitectura» de Lisboa divulgada através do documentário, e titula que o Autor representa a «Direita (que) dura».
Reconhecendo oportunidade e rigor, Manuel Azinhal, no segundo ponto de «Breves e Leves», acrescenta mais-valia ao trabalho de FSantos.
E, com uma prosa queiroziana, António da Cruz Rodrigues, pegando nas palavras de Manuel Azinhal, ontem, faz o In Memoriam., com o título «António Lopes Ribeiro - O “grande esquecido”».
Em primeiro lugar, recorda-se a carreira no cinema de António Lopes Ribeiro, como realizador de filmes e documentários. Em segundo lugar, numa frase homenageia-se António Lopes Ribeiro. Em terceiro lugar, é o testemunho de quem conheceu e conviveu com aquele que apelida de «o "senhor cinema português"», e afirma que ele «era uma personalidade extraordinária». Termina-se com o elogio formal e sentido, escrevendo-se que António Lopes Ribeiro «era um sublime artista plástico da palavra e do pensamento», para se acrescentar que «espalhava talento às mãos cheias por tudo em que tocava, sem preocupação nenhuma de guardar ou poupar para si e para a sua obra, tal era a superabundância de recursos da sua inesquecível personalidade».
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Que acrescentar a tão fortes contributos?
Apenas que a Cinemateca Portuguesa em 1983 editou um Catálogo em honra de António Lopes Ribeiro.
Nele, na Introdução, a finalizar, José de Matos-Cruz escreve:
_ Para nós, fica o respeito pela obra e a estima pelo homem que, durante décadas, desempenhou um papel fundamental na aventura do cinema português – a cuja revisita e salvaguarda estamos devotados.
Maior destaque para a autobiografia de António Lopes Ribeiro, que intitula «Um Filme em Episódios», com subtítulo «Tentativa de um esboço autobiográfico», num total de 10 episódios (pg. 15 a 68).
O capítulo termina com este poema de António Lopes Ribeiro (pg. 69):
Apenas que a Cinemateca Portuguesa em 1983 editou um Catálogo em honra de António Lopes Ribeiro.
Nele, na Introdução, a finalizar, José de Matos-Cruz escreve:
_ Para nós, fica o respeito pela obra e a estima pelo homem que, durante décadas, desempenhou um papel fundamental na aventura do cinema português – a cuja revisita e salvaguarda estamos devotados.
Maior destaque para a autobiografia de António Lopes Ribeiro, que intitula «Um Filme em Episódios», com subtítulo «Tentativa de um esboço autobiográfico», num total de 10 episódios (pg. 15 a 68).
O capítulo termina com este poema de António Lopes Ribeiro (pg. 69):
§
As ilusões antigas que embalaram
Quarenta anos da vida que vivi,
Como a Fénix lendária, remoçaram
No preciso momento em que as perdi.
Morrem?... Renascem; não me desamparam.
Morrem?... Renascem; não me desamparam.
Como viver, ó Ilusão, sem ti,
Se aquelas que eu amei também amaram
As ilusões que eu próprio construí?
Vivendo de ilusões nunca me iludo,
Pois sem elas a vida é um Entrudo,
Carnaval de mentiras e traições.
Quando uma ilusão morre às mãos do tédio,
Vivendo de ilusões nunca me iludo,
Pois sem elas a vida é um Entrudo,
Carnaval de mentiras e traições.
Quando uma ilusão morre às mãos do tédio,
Só se conhece um único remédio:
Ir à procura doutras ilusões.
Ir à procura doutras ilusões.
António Lopes Ribeiro
§
MM
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